Major Suckow, um patriarca do turfe no Brasil » Jockey Club Brasileiro - Turfe

Major Suckow, um patriarca do turfe no Brasil

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suckowHans Wilhem Von Suckow nasceu em Warin, Prússia, em 28 de agosto de 1797. Sua família, de militares austríacos, era dedicada ao serviço do Exército Prussiano e à criação de cavalos de guerra, Mecklemburgueses, mais tarde importados pelo Governo Imperial Brasileiro.

Em 1815, aos 18 anos e “ainda” Tenente, esteve em Waterloo, onde comandou um piquete de lanceiros ulanos nas forças do Marechal Blücher, aliado de Wellington.

Contratado em 1824 pelo Exército Imperial Brasileiro, serviu no Corpo de Estrangeiros e no 2º Batalhão de Granadeiros, sediado no Mosteiro de São Bento, no Rio de Janeiro.

Envolvido em um duelo, ficou preso vários meses. Absolvido, foi promovido a Major e, por suas qualidades, transferido para o Estado Maior do Exército Imperial.

Em 1830 passou a dedicar-se a um negócio de carruagens e cavalos, estabelecido no Largo de São Francisco. Importava, fabricava e alugava carros, os de maior luxo na cidade, para casamentos, enterros, batizados e outras ocasiões solenes, ficando conhecido como “o Major dos carros”.

Devido a suas raízes e atividades envolveu-se profundamente com cavalos e suas circunstâncias. Foi inspirador e participante ativo da fundação das três primeiras sociedades turfísticas existentes no Rio de Janeiro: o Club de Corridas, em 1847, o Jockey Club Fluminense, em 1854, e o Jockey Club, em 1868.

Faleceu no Rio de Janeiro, em 7 de janeiro de 1869, sem assistir à primeira corrida no Jockey Clun, a mais importante e duradoura de suas criações.

Texto e foto retirados do livro Jockey Club Brasileiro 130 anos – Um Século e Meio de Turfe

Grande Prêmio Major Suckow

Páreo dos mais charmosos, o Grande Prêmio Major Suckow é um dos mais tradicionais do calendário clássico da Gávea, uma vez que acontece desde 1932, ano da inauguração do Jockey Club Brasileiro. De sua primeira versão – vencida por Hermes (Luiz Piza e Artigas) – até 1940 foi disputada em 2.400 metros. Depois, tornou-se a principal carreira de 1.000 metros carioca, reconhecida por sempre reunir os melhores velocistas da atualidade. E o hall de vencedores da carreira faz jus a essa fama. Animais como os bicampeões Mamoré (José Bastos Padilha), Royal Game (Stud Dom Maurício), Chapelier (Flávio Vinagre) e outros craques como Bucarest (Stud Seabra), Depressa (Haras T. Pizza de Lara), Mensageiro Alado (Haras Santa Ana do Rio Grande), Pico Central (Stud Capitão), Lost Love (Stud Gold Horse) e Desejado Thunder (Stud Alvarenga), entre outros.

Este ano…

Danton ChegadaComo acontece tradicionalmente, o Jockey Club Brasileiro relembra Major Suckow com uma das quatro carreiras de Grupo 1 do festival do Grande Prêmio Brasil. Este ano, a prova levará a pista 11 concorrentes, produtos de dois anos e mais idade. São eles, pela ordem de balizamento:

Mississipi River (Fernando Alvim Menezes de Carvalho); Desejado Magee (Stud Alvarenga); Dublin Boy (Haras Sweet Carol); Viva-Voz (Haras Praça XV); Valée de La Loire (Haras Itá-Kunhã); Danton (Haras Anderson); Cotovia (Eloi de Souza Ferreira); Criminal Legacy (Stud Embalagem); Cem Por Hora (Haras Santa Maria de Araras); Beto Boss (Edson Alexandre/ Luiz Roberto Danielian); High Hours (Stud Mandrake); Buena Giusta (Stud Escorial); Desejado Put (Stud E&R); e Comandante Dodge (Coudelaria Família Monteiro)

Da Redação – Foto: Arquivo JCB e Divulgação JCSP

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