Os 2.400m do Grand Prix de Saint-Cloud (G1), certamente, é uma das provas mais importantes e tradicionais do turfe europeu, consequentemente, do turfe mundial.
E ela foi hoje a grande atração no hipódromo que é homenageado com o seu nome.
Com o forfait do excelente Cirrus de Aigles (Even Top e Taille de Guêpe, por Septième Ciel), vindo de segundo no Prix d’Ispahan (G1), para a bela Golden Lilac (Galileo e Grey Lilas, por Danehill), mas ganhador este ano do Prix Ganay (G1), do Dubai Sheema Classic (G1) e, no ano passado, do milionário Champion Stakes (G1), agora corrido em Ascot, quatro concorrentes compareceram à largada. Quatro concorrentes de belas campanhas.
Afinal, neste quarteto, havia uma ganhadora de Prix de l’Arc de Triomphe, G1, a sua runner-up nesta prova, uma ganhadora de Prix Vermeille, G1, e, finalmente, um campeão do Grand Prix de Paris (G1). Precisava mais?
E foi este último, o tordilho Méandre, da família Rothschild (proprietária e criadora), treinado por André Fabre e com Maxime Guyon up, um filho de Slickly e Penne, por Sèvres Rose, o firme ganhador, cujas corridas este ano haviam decepcionado os experts (quarto, em Newmarket, no Jockey Club Stakes, G2, vencido por Al Kazeem, um Dubawi e Kazeem, por Darshaan, e segundo no La Coupe, G3, para No Risk At All, um My Risk e Newness, por Simply Great).
Cruzou o disco ( foto) com 1 corpo e 1/4 de vantagem sobre a segunda no Prix de l’Arc de Triomphe (G1) de 2011, a representante das cores de Sua Alteza Aga Khan, Shareta (este ano, segunda no Prix Corrida, G2, de Solémia, uma Poliglote e Brooklyn Dance, por Shirley Heights, e terceira no Prix Allez France, G3, de Aquamarine, uma Deep Impact e Angelita, por Alzao), preparada por Alain de Royer-Dupré e montada por Christophe-Patrice Lémaire. Shareta é uma filha de de Sinndar (que serviu entre nós em uma temporada) e Shawara, por Barathea.
Como curiosidade, entre os quatro, eram considerados os menos poderosos.
Galikova (Galileo e Born Gold, por Blushing Groom), irmã materna da fantática Goldikova (Anabaa), campeã do Prix Vermeille (G1), fazendo sua reentrée este ano, foi a terceira a um corpo e meio. Dos irmãos Wertheimer, ela foi dirigida por Olivier Peslier e tem como treinador Freddy Head.
E foi exatamente a facílima campeã do Arc 2011 (e do Grosser Preis von Baden, G1, entre outras provas), a alemã Danedream (Lomitas e Danedrop, por Danehill), criação de Gestüt Brümmerhof e propriedade de Gestüt Burg Bernstein, treinada por Peter Schiergen e conduzida por Andrasch Starke, a última a cruzar o disco, meio corpo atrás de Galikova.
O tempo foi de 2:31:50.
Dois páreos antes, houve a outra prova de grupo do dia: os 2.400m, para potrancas de três anos, do Prix de Malleret (G2). Apesar de três concorrentes entre as seis inscritas, as cores Aga Khan não foram as ganhadoras, A defensora do Conde André de Ganay, preparada por Nicolas Clement e com Thierry Thuliez up, Yellow and Green (Monsun e Green Swallow, por Green Tune), vinda de segundo para Sédiciosa (Rail Link e Séditieuse, por Night Shift), no Prix de Royaumont (G3), foi a ganhadora, com um corpo e meio sobre uma das representantes Aga Khan, Mandistana (Azamour e Minatlya, por Linamix), conduzida por Christophe-Patrice Lémaire, treinamento de Alain de Royer Dupré, que vinha de terceiro no citado Royaumont. As outras duas, Makana (Dalakhani e Marasima, por Barathea) e Darawa (Zamindar e Darakiyla, por Last Tycoon), foram, bem afastadas, pela ordem, as duas últimas. O tempo foi de 2:32.
Finalmente, dois páreos depois, as cores francesas de Júlio Gerin Camargo (Haras Old Friends), em nome do qual, a potranca correu, venceram o Prix Sicarelle, em 2.100m, para potrancas de três anos perdedoras, com a sua Piracicaba (Dansili e Montaria, por Dashing Blade), na condução de Gérald Mossé, treinamento de Alain de Royer Dupré e criação de Mr. Gilchrist & Mr. Cullinan. A notar que a mãe de Piracicaba, Montaria, é irmã materna de Monsun. Venceu por um corpo e marcou 2:20:70.
Da Gerência de Turfe