No domingo, 09 de fevereiro, o Jockey Club Brasileiro homenageia, mais uma vez, um dos melhores animais da história do nosso turfe, o craque Escorial.
O Grupo 3, reunindo produtos de 3 anos e mais idade, na distância de 2.000 metros, na pista de grama, recebeu nove inscrições: Bob Will (Stud Instante Mágico); Fonte Segura (Haras Cariri PE/ Stud Sampaio); U Said I Do (Haras Doce Vale); Online (Stud Verde); Minnesota (Felipe Audino Herzer Brum); Olympic National e Kung Fu (os dois do Stud Happy Again); Riesling (Stud Best Friends) e Quantify (Stud Red Rafa).
Nascido em 1955, criado pelo Haras Guanabara e de propriedade do Stud Seabra, Escorial, um filho de Orsenigo e Escoa, por British Empire, atuou por três temporadas nas pistas. Em sua estreia, no Hipódromo de Cidade Jardim, venceu uma carreira destinada a produtos inéditos, o Prêmio Raphael de Barros Filho.
Na Gávea, em 1959, venceu os GGPPs Outono, Cruzeiro do Sul e Distrito Federal, tornando-se o quinto Tríplice Coroado do turfe carioca. Ainda em 59, finalizou em terceiro no GP São Paulo, para Atlas e Gaudeamus, e levantou o GP Carlos Pellegrini, em San Isidro, na distância dos 3.000 metros, derrotando o também brasileiro Narvik, na primeira grande vitória internacional da criação brasileira.
No ano seguinte, conquistou os 2.400 metros o GP Internacional 25 de Mayo, também em San Isidro, superando o igualmente nacional Farwell e finalizou na segunda colocação do GP Brasil, vencido pelo citado Farwell.
Após encerrar a sua campanha, em 1960, acabouexportado para França, servindo como reprodutor até o início dos anos 70, quando foi trazido de volta ao Brasil, para o haras de seu nascimento e criação.
Em 23 saídas, Escorial obteve 11 vitórias, entre os 1.000 e 3.200 metros, cinco segundos e quatro terceiros, correndo sempre contra os melhores animais do turfe sulamericano sendo, sem dúvida, um dos principais exemplares da história do nosso turfe.
por Fernando Lopes com Assessoria da Gerência de Turfe – foto: Internet