Trêve, bicampeã esmagadora no Arc: um fenômeno » Jockey Club Brasileiro - Turfe

Trêve, bicampeã esmagadora no Arc: um fenômeno

 

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Absolutamente impressionante o triunfo consagrador de uma égua, ou melhor, de um animal de exceção neste histórico Prix de l’Arc de Triomphe (G1) 2014. Seu nome, em definitivo como um dos maiores da história, Trêve (FOTO), uma Motivator e Trevise, por Anabaa, criação do tradicionalíssimo Haras du Quesnay, propriedade de Al Shaqab Racing, belíssima direção de Thierry Jarnet e treinada ppor Criquette Head-Maarek, que deu uma verdadeira aula a todos, desde a escolha (na realidade, uma imposiçã0) de Jarnet (o mesmo do Arc maravilhoso do ano passado da fantástica égua) no lugar de Frankie Dettori (primeira monta da Al Shaqab), que, ao saber da opção da treinadora, declarou que não era tão grave porque ela não era mais a mesma égua, à demonstração de alto nível ao preparar com calma e recuperar a sua pupila, criada por sua família. Se foi o bicampeonato de Trêve (que, assim, repete os feitos de Ksar, Corrida, Motrico, este, avô materno de Fort Napoléon, não em anos consecutivos, Tantième, Ribot e Alleged, o último a conseguir o feito em 1977/78), foi o terceiro de Criquette (o anterior com outra égua, Three Troikas, em 1979). E, igualmente, foi o quarto Arc de Jarnet, já ganhador com Subotica, em 1992, Carnegie, em 1994, e a mesma Trêve, no ano passado.

O páreo foi um, o dela e, sem desmerecer, um outro, com os demais. Sua aceleração na reta foi avassaladora. Os dois corpos que a separaram de seu escoltante foram poucos para a superioridade esperada. O representante das cores de Khalid Abdullah (também seu criador), Flintshire, um Dansili e Dance Routine, por Sadler’s Wells, preparado por André Fabre e levado por Maxime Guyon, foi ao seu escoltante. Vinha ele de segundo no Prix Foy (G2), para Ruler of The World, a mesma colocação obtida na Coronation Cup (G1), para o brilhante Cirrus des Aigles.

Em terceiro, a pouco mais de um corpo, Taghrooda (Sea The Stars e Ezima, por Sadler’s Wells), de Hamdam Al Maktoum, treinada por John Gosden e com Paul Hanagan up, que a manteve longe. Descontou muito a campeã do Oaks Stakes (G1), do Irish Oaks (G1) e do King George VI and Queen Elizabeth Stakes (G1).

A seguir, pela ordem, Kingston Hill (ganhador do St. Leger Stakes, G1), a potranca do Aga Khan, Dolniya (em simpática evolução a la corde), a japonesa Harp Star, corrida em último e terminando com ótima ação em sexto, perto, Prince Gibraltar, outro japonês, Just The Way, Ruler of the World, Al Kazeem, Avenir Certain (perdendo a invencibilidade e parecendo ter sentido a ausência das pistas e os 2.400m), Siljan’s Saga, Tapestry,  mais um japonês, Gold Ship, Chicquita, Spiritjim, Ectot (para tristeza de muitos franceses), Ivanhaowe, Free Port Lux e Montviron (o poulain de jeu de Ectot).

O tempo foi de 2:26:05.

O show do fenômeno:

E a reação de Criquette, de seu pai, do grande Alec Head, de Jarnet e do Sheik Joaan Al Thani:

Da Gerência de Turfe

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