E Trêve (Motivator e Trevise, por Anabaa), a grande campeã, em 2013, dos Prix de Diane (G1), Vermeille (G1) e Arc de Triomphe (G1), em bela invencibilidade, foi a grande decepção para os experts e turfistas franceses hoje na milha e meia do Vermeille, em Longchamp. No disco, mesmo fazendo um bom esforço, contentou-se com um quarto. Aliás, este ano a grande égua ainda não venceu pois foi segunda no Prix Ganay (G1), terceira no Prince of Wales’s Stakes (G1) e agora quarto nesta tarde parisiense (teoricamente enfrentando o campo mais limitado entre os três páreos corridos). A defensora do Al Shaqab Racing, criação do Haras du Quesnay e pilotada por Thierry Jarnet, contudo, segundo a sua treinadora, Mme. Criquette Head-Maarek deverá estar na largada no dia 5 de outubro quando tentará o rarissimo bicampeonato no Prix de L’Arc de Triomphe (G1), bicampeonato que hoje não conseguiu no real Vermeille. Disse que ela correu dentro do esperado por ela. Porém foi uma decepção bem maior, em todos os sentidos, do que a derrota de Australia (Galileo e Ouija Board, por Cape Cross), ontem no Irish Champion Stakes (G1).
A quatro anos alemã, com campanha em pistas francesas, e vindo de duas vitórias em Listed Races (Prix de la Pépénière, Grand Prix de Compiègne), uma Sharmadal e Born Wild, por Sadler’s Wells, de Gestüt Aammerland, preparo de André Fabre e com Maxime Guyon, um dos azarões do páreo, foi a vencedora em difícil final (FOTO 1) sobre a também quatro anos (e invicta até hoje) Pomology (responsável pelo ritmo mais contido da prova), uma visitante de Além Mancha, levada por William Buick e treinada por John Gosden. Ganhadora do Lancashire Oaks (G3) e do Prix Minerve (G3), a defensora das cores da Princesa Haya da Jordânia chegou a meia cabeça da ganhadoraaa. É uma filha de Arch e Sharp Apple, por Diesis. A terceira foi a três anos de Son Altesse Aga Khan, direção de Christophe Soumillon e treinada por Alain de Royer-Dupre, Dolniya (Azamour e Daltama, por Indian Ridge), vencedora do Prix de Malleret (G3). O tempo foi de 2:28:22.
Na milha e meia do Prix Niel (G2), para três anos, outro trial para o Arc, a bela vitória (mesmo que por pescoço), FOTO 2, de Ectot (Hurricane Run e Tonnara, por Linamix), que não corria desde abril quando venceu o Prix de Fontainebleau (G3), que era a sua única aparição este ano. Ele era igualmente, aos dois anos, vencedor do Critérium International (G1) e do Prix des Chênes (G3), tendo agora seis vitórias em sete apresentações. A notar que jamais havia corrido acima da milha. Com as cores da Al Shaqab Racing, agora sua co-proprietária com Gérard-Augustin Normand, foi dirigido por Grégory Bénoist e é preparado por Elie Lellouche. O segundo foi o pupilo de Pascal Pary e com Christophe-Patrice Lémaire, Teletex, do Príncipe Faisal Bin Khaled, é um Empire Maker e Conference Call, por Anabaa, reaparecendo de seu terceiro no Grand Prix de Paris (G1), em julho. Em terceiro, a pouco mais de um corpo, em bom esforço final, mas insuficiente, Adelaide (Ryan Moore up, Aidan O’Brien, treinadora, Derrick Smith/Mrs. Magnier/Michael Tabor), um Galileo e Elletelle, por Elnadim, ganhador, em Arlington Park, do Secretariat Stakes (G1). O tempo foi de 2:26:36.
O último dos trials para a grandíssima carreira do primeiro domingo de outubro foi os também 2.400m, mas para quatro anos e mais, do Prix Foy (G2).Vitória com autoridade (FOTO 3), do Derby winner inglés do ano passado, Ruler of The World (Galileo e Love me True, por Kingmambo), de Al Shaqab Racing/Mrs. Magnier/Derrick Smith/Michael Tabor, treinado por Aidan O’Brien e com Frankie Dettori up. No disco, tinha um corpo e meio sobre o favorito Flintshire (de Khalid Abdullah), um Dansili e Dance Routine, por Sadler’s Wells, cuidado por André Fabre e com Maxime Guyon no dorso, campeão do Grand Prix de Paris (G1), do ano passsado, além, este ano, de segundo da Coronation Cup (G1) e quarto no Grand Prix de Saint-Cloud (G1). Em terceiro, a uma corpo e meio, Spiritjim (Galileo e Hidden Silver, por Anabaa), treinado por Pascal Bary e levado por Christophe-Patrice Lémaire, campeão do Grand Prix de Chantillay (G3) e do Prix d’Hedouville (G3), vencedor, mas esta semana distanciado para último, do Grand Prix de Saint-Cloud (G1). O tempo foi de 2:26:93.
A reta da vitória de Baltic Princess (ou da derrota de Trêve):
Ectot levantando o Niel:
E a reta de Ruler of The World no Foy:
Da Gerência de Turfe