As reações dos jornalistas e turfistas diante da batalha entre o veterano e inesgotável Cirrus des Aigles (Even Top e Taille de Guêpe, por Septième Ciel), contando com uma direção considerada genial de Christophe Soumillon, e da até então invicta e maravilhosa Trêve (Motivator e Trévise, por Anabaa), com Frankie Dettori up, com um pesçoço no dernier poteau a favor do pupilo de Mme. Corinne Barande-Barbe, foram eloquentes.
Em duelo, que muitos lembraram o célebre entre Grundy e Bustino (milha e meia do King George VI and Queen Elizabeth II Diamond Stakes, de 1975), eletrizante, a mágica ganhadora do Prix de l’Arc de Triomphe (G1), do ano passado, rendeu-se por pouco diante de um corredor de notável consistência (aliás este foi o seu segundo Ganay) que ainda contou com uma direção colocada por todos na altura, antológica foi o mínimo.
Quem esteve em Longchamp, o mais belo hipódromo do mundo, certamente teve um privilégio especial, vendo uma carreira dos sonhos,
Dois craques, uma batalha inesquecível. Esse foi o Prix Ganay (G1), 2014.
Em terreno mais para pesado, os 2.100m foram percorridos em 2:14:13.