Uma das melhores importações já feitas para o Brasil, Coaraze foi um cavalo de primeiríssima categoria.
Filho de Tourbillion e Corrida, por Coronach, criado na França por Marcel Boussac, ganhou o Prix du Jockey Club (o Derby Francês), Prix Morny, Prix Jacques le Marois, o Grand Prix de Saint-Cloud e duas vezes o Prix d’Ispahan.
Quando chegou ao nosso país em 1954, Coaraze estava com 12 anos, deixando na França a excelente ganhadora clássica La Mirambule (Prix Vermeille, Prix de Pomone, Prix de Flore e Prix Thomas Byron; segunda no Prix de l’Arc de Triomphe, Prix de Diane, Prix Penelope e 1.000 Guinéus da Inglaterra), Chimère Fabuleuse (Prix de la Nonette), Alba Nox (Prix des Chènes), Canthare (Prix Jacques Le Marois, segundo no Prix de la Forest, terceiro na Pule d’Essai des Poulains, bom reprodutor na Argentina) e outros.
A lista dos seus ganhadores clássicos no Brasil é numerosa, bastando citar os nomes de Caçulinha, Cligeuse, Coaralde, Coarazito, Empyreu, Faxineiro, Florentin, Hypocryte, Onitié, Rhone, Tailandia, Xasco e os formidáveis Viziane e Emerson.
No próximo domingo, 27 de outubro, o Jockey Club Brasileiro volta a promover o Clássico Coaraze (L.) – V Etapa da Taça Quati. Este ano, a carreira reúne sete concorrentes de três anos e mais idade em 2.500 metros, grama:
Oberyn e Olympic Laramie (ambos do Stud Happy Again); Oviedo (Stud H&R); Winstar Farm (Stud Best Friends); Mind Trick (Haras Valentin); Nudini (Stud Araré); e Rauschenberg (Stud Rio-Recife).
Texto: Turfe, Histórias e Memórias (Samir Abujamra)
Fotos: Internet e Sylvio Rondinelli