Visando o tricampeonato do GP Major Suckow (G1), Mandrake teve que mostrar todo seu poderio locomotor para superar a excelente Barzana nos 1.000 metros, grama pesada, do Clássico Jockey Club de São Paulo (L.). A celebração ao hipódromo paulistano foi a segunda atração nobre do excelente domingo, 25 de maio, de corridas no Hipódromo da Gávea.
Barzana saiu com pressa das caixas e, mesmo partindo da linha sete, conseguiu cobrir o voluntarioso Justiceiro Colt. Mandrake era o terceiro, com Vida Bela na sua cola. Remy Martin, Zooming e Unclo Charming eram os próximos.
No momento da decisão, Barzana mandava no páreo e Mandrake progredia francamente. Vida Bela também ficava por perto. Remy Martin, “no quarto escuro”, não tinha caminho livre para lutar pelos primeiros postos. Com seu piloto esperando o máximo para dar a partida, Barzana resistia bravamente ao tropel de Mandrake. Todavia, Mandrake é um múltiplo G1 winner e esbanja classe e categoria. Exigido por Valdinei Gil, o castanho partiu com tudo para cima de sua rival e, no espelho, livrou mínima vantagem sobre a ótima potranca de Marlene Fernandes Serrador. Remy Martin, Vida Bela e Justiceiro Colt chegaram depois.
Trazido do CT Verde e Preto em forma soberba por Luiz Esteves, Mandrake é um 4 anos, filho de Tiger Heart e Condoleza, por Macho Uno, criado pelo Haras Santa Rita da Serra e defensor das sedas do Stud H&R, de Aluizio Merlin Ribeiro.
Na sua nona vitória, a sexta na esfera nobre – No seu nono êxito, o sexto na esfera clássica – 2x GP Major Suckow (G1), Copa ABCPCC Velocidade – Mario Belmonte Moglia (G3), GP Hipódromo da Gávea (G3) e GP Adhemar e Roberto Gabizo de Faria (G3) –, Mandrake parou os cronômetros em 56s.
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Por Fernando Lopes – fotos: Sylvio Rondinelli