Corrida no meio do pelotão, Olympic Maurren embalou forte para vencer a primeira prova nobre de sua campanha, a versão 2025 do Clássico Antônio Carlos Amorim (L.). A carreira, disputada em 2.000 metros, grama leve, foi uma das atrações da excelente jornada de domingo, 09 de fevereiro, no Hipódromo da Gávea.
As favoritas Ramani e Bourgogne saíram mandando na carreira e abrindo boa vantagem sobre as rivais. Bubble O’Gold, Maryland, Olympic Maurren, Quatá e Mountain Bike eram as próximas. Sem deixar a rival florear, Bourgogne acompanhava de perto o train movido por Ramani que, na entrada da reta, parecia vir mais fácil. Olympic Maurren seguia na quinta colocação, esperando a hora certa para o seu tropel.
Na hora da verdade, Ramani desvencilhou-se de Bourgogne, que diminuía seu ímpeto. Bubble O’Gold progredia, assim com Olympic Maurren e Quatá. Na tocada certeira de Valdinei Gil – em domingo inspirado -, Olympic Maurren surgiu com ótima ação e veio pegar a ponteira nos metros decisivos, em belíssimo êxito. Quatá veio de longe para superar sua companheira Ramani na luta pela dupla. Bubble O’Gold e Mountain Bike completaram o placar luminoso.
Preparada no CT Verde e Preto pelo campeão Luiz Esteves – sua sétima vitória no páreo, antes com – Mi Morena (2015); Dust Cup (2017); Be Better (2020); I’m Stronger (2021); Pastime (2023) e Bloody Mary (2024) – Olympic Maurren é uma 5 anos, filha de Agnes Gold e Ulaya, por Wild Event, criada pelo Haras Regina e de propriedade do Stud H&R.
Ganhadora de três carreiras no Uruguai, Olympic Maurren ganhou sua primeira corrida no Brasil, no seu batismo nobre, percorrendo os dois quilômetros em 2min00s32.
Por Fernando Lopes – fotos: Sylvio Rondinelli