Um espetáculo de Opazo no caminho da Tríplice Coroa » Jockey Club Brasileiro - Turfe

Um espetáculo de Opazo no caminho da Tríplice Coroa

Mandando na carreira desde a largada, e sem dar impressão de ser derrotado em parte alguma do percurso e aplaudido de pé pelos presentes, Opazo proporcionou um verdadeiro espetáculo para os amantes do Esporte dos Reis, nos 2.000 metros, grama, do Grande Prêmio Jockey Club de São Paulo (G1) – II Etapa da Quadrupla Coroa de Produtos do Hipódromo de Cidade Jardim , na tarde deste sábado, 12 de outubro e segue firme na luta pela almejada Coroa do turfe paulistano. 

Repetindo o roteiro do GP Ipiranga (G1), em setembro, Opazo comandou as ações desde a abertura dos boxes e quem tentou segui-lo perdeu as patas e as posições. O castanho largou com disposição e galopou na dianteira acompanhado de perto por Pacificador (H.Fernandes). Os dois comandaram as ações até a grande curva, quando Pacificador, já procurado por seu piloto, começava a diminuir o ímpeto.

Opazo entrou na reta absoluto e quando exigido por Ivaldo Santana, correspondeu plenamente, abriu luz na frente e cruzou o disco com 5 ¼ corpos à frente do segundo colocado. Navio Fantasma ficou com a formação da dupla, repetindo o resultado da milha que abriu a disputa pela Coroa. Pepperoni, Rafa do Iguassu e Pacificador completaram o placar remunerado. 

Trazido do Paraná em forma soberba por João Borges Quadros, Opazo é um 3 anos, filho de Rally Cry e Daltiva, por Macho Uno, de criação e propriedade do Haras Cifra. Na sua quarta vitória – a terceira nobre, as outras nos já citado GP Ipiranga (G1) e no GP Antenor de Lara Campos (G3) -, Opazo assinalou para a distância 1min57s616, novo recorde da prova. 

Na disputa das potrancas, o Grande Prêmio Henrique de Toledo Lara (G1), em 1.800 metros, grama, marcou a vitória de Night Of Rose, que resistiu bravamente ao ataque da candidata Outra Vista, e colocou a primeira conquista de graduação máxima em seu turf-record.

Direção nota 10 de Ruberlei Viana, que arranjou providencial passagem entre Tempest Shadow e Devenoge, para Night Of Rose dominar a situação e conseguir escorar o poderoso tropel de Outra Vista, que sobrou para último na largada, fez a curva final bastante aberta e ainda teve forças para quase seguir na luta pela cobiçada Coroa. Tempest Shadow, Road do Iguassu e Devenoge chegaram na sequência.

Criada pelo Haras Anderson e defensora das sedas do Stud Brave Heartcuja alegria do titular era contagiante -, Night Of Rose, muitíssimo bem apresentada por Lucas Quintana, é uma 3 anos, filha de Drosselmeyer e Name Of Rose, por Clackson. No seu terceiro êxito, o primeiro na esfera nobre e logo de G1, Name Of Rose cobriu a distância em 1min46s141

por Fernando Lopes – fotos: Porfírio Menezes

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