O GP Brasil Pixbet está chegando e o site do JCB, durante esse mês de junho, trará algumas curiosidades sobre a icônica prova, para aquecer as turbinas na espera da mais importante semana do ano para o turfista brasileiro.
Entre os jóqueis radicados no turfe carioca, sete deles já sentiram o prazer de vencer o Grande Prêmio Brasil (G1), a maior carreira do turfe nacional e que terá sua 92ª edição no domingo, 23 de junho, no Jockey Club Brasileiro.
Três deles venceram duas vezes.
No século XX, o recordista mundial, Jorge Ricardo, no dorso, talvez, dos dois melhores animais que montou em sua gloriosa carreira, Falcon Jet (1992 – Haras Santa Ana do Rio Grande) e Much Better (Stud TNT – 1994), levou a taça para casa, após bater na trave em algumas oportunidades.
O atual campeão da estatística de pilotos do Rio de Janeiro, Henderson Fernandes também conquistou o Brasil em duas oportunidades. Em 2011, pilotando Belo Acteon (Stud H&R), tornou-se o mais jovem piloto a vencer a carreira, com 19 anos, 4 meses e nove dias. Depois, em 2021, conduziu George Washington (Stud Happy Again) para chegar ao bicampeonato de ambos.
Um dos mais talentosos jóqueis do país, Ângelo Marcio Souza deu belíssimas direções em Didimo (Stud Ceprano – 2012) e Voador Magee (Stud Eternamente Rio – 2017). Como detalhe, Didimo foi criado pelo Stud Eternamente Rio, proprietário de Voador Magee.
Quatro pilotos conquistaram a carreira uma vez.
Vagner Borges, no ano de 2014, deixou seu nome na história com o fantástico Bal A Bali (Stud Alvarenga). Esta foi a última corrida de Bal A Bali no Brasil. Vendido para os EUA, o filho de Put It Back e In My Side quase perdeu a vid, vitimado por uma laminite, mas conseguiu recuperar-se e ainda venceu duas provas de G1 – Frank E.Kilroy S. e Shoemaker Mile S.
O sempre eficiente mato-grossense, Waldomiro Blandi, em 2015, levou Barolo ao triunfo, na única conquista do Haras Santa Rita da Serra, de Afonso Burlamaqui.
Piloto de um dos favoritos de 2024, Underpants, Wesley da Silva Cardoso, em 2016, dirigiu My Chèrie Amour ao disco, na primeira vitória da poderosa farda do saudoso Alfredo Grumser, o Haras Doce Vale.
Nem mesmo a pandemia do COVID-19 foi capaz de impedir Alexandre Correia a levar o fantástico Pimper’s Paradise ao lugar mais alto do placar, no ano de 2020. O castanho, agora na reprodução, deu o segundo triunfo da prova magna ao Haras Doce Vale.
por Fernando Lopes