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Derby 2024 – Curiosidades – Proprietários

Em 2024, o Grande Prêmio Cruzeiro do Sul, o Derby Brasileiro, terá sua 93ª edição no Hipódromo da Gávea, na tarde do domingo, 07 de abril.

A carreira é disputada desde 1883 no Rio de Janeiro, antes, no Prado Fluminense, que ficava localizado entre os bairros de Engenho Novo e Benfica, área hoje conhecida por São Francisco Xavier..

Numa série de matérias, esta sobre os proprietários, vamos conhecer um pouco da história do mais importante páreo para os produtos de 3 anos de cada geração, em todo o mundo.

Dos doze inscritos em 2024, sete proprietários – (Stud Happy Again – Keep Legendary); (Lindstol Racing & Partners – Mãos Mágicas); (Haras Sweet Carol – Moroccan); (Stud Bela Esperança – Pachacuti ); (Stud Red Rafa – Renewed Hope); (Stud Best Friends – Riesling); e (Stud Verde – Ronigol) – podem vencer a prova pela primeira vez, enquanto quatro deles – o Haras Doce Vale apresenta uma parelha – já conhecem a emoção de levantar o Derby.

O atual campeão da carreira, o Haras do Morro (Raptor’s – 2023 – em 2024 vai com Mapa do Brasil); o Stud São Francisco da Serra (com o Tríplice Coroado Plenty Of Kicks – 2012, em 2024 apresenta Apolo Dez); o Haras Santa Maria de Araras (Old Master – Tríplice Coroado – 1984); Country Baby – 1994; Fool Around (Coudelaria Araras – 1997); Cisne Branco – 2011; e Daffy Girl – 2016, em 2024 corre com Martin Luther King); e o Haras Doce Vale (Sugar Daddy – 2022, em 2024 será representado pela parelha Uma Vez Flamengo e Underpants).

A Família Paula Machado é a maior ganhadora da carreira, com 14 êxitos, em seis décadas diferentes:

Xenon (ganhador da 1ª edição do GP Cruzeiro do Sul no Hipódromo da Gávea, em 1932 – Linneo de Paula Machado; a primeira fêmea a levantar o Derby, Tia King (1935 – Linneo de Paula Machado); Funny Boy (1937 – Linneo de Paula Machado); L’Atlantide (1939 – Linneo de Paula Machado); Ever Ready (1944 – Francisco Eduardo de Paula Machado); Fontaine (1945 – Stud Linneo de Paula Machado); Heliaco (1947 – Stud Linneo de Paula Machado); Devon (1963 – Haras São José & Expedictus); Gomil (1967 – Haras São José & Expedictus); Orpheus (1973 – Haras São José e Expedictus); African Boy (1979 – Haras São José & Expedictus – Tríplice Coroado); Grison (1985 – Haras São José & Expedictus); Itajara (1987 – Haras São José & Expedictus – Tríplice Coroado); e Vernier (1998 – Haras São José & Expedictus). 

Além do já citado Haras Santa Maria de Araras, ganharam a prova mais de uma vez: 

Zélia Gonzaga Peixoto de Castro (5x – Platina – 1952; Quiproquó – 1953 – Tríplice Coroado; Timão – 1956 – Tríplice Coroado; Zuido – 1960 e Macar – 1972); Stud Seabra ( 5x – Martini – 1950; Honolulu  – 1951; Carnival – 1957; Escorial – 1959 e Emerson – 1961); Frederico José Lundgren (2x – Mossoró – 1932 e Serinhaen – 1933); Rocha Faria (Jamundá – 1940 e Joiosa – 1954); Haras Faxina (Bonitão – 1946 e Narvik – 1958); Stud Verde e Preto (Courageuse – 1955 e Revolution – 1974); Haras Rosa do Sul (Dark Brown – 1980 e Meu Gaucho – 1989); Stud Alvarenga (Mojito – 2013 e Bal A Bali – 2014 – Tríplice Coroado); Stud H&R (Famous Acteon – 2015 e Olympic Kremlin – 2021).

por Fernando Lopes – fotos: Sylvio Rondinelli; Gerson Martins & Arquivo JCB

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