Muito bem conduzido por Dalto Duarte, perfeito ao perceber que o rival estava na frente e tirar seu conduzido um pouco do natural para alcançá-lo nos metros decisivos, Dubone venceu em excelente marca (ficando a 25 centésimos do recorde de Narvik, que data de 1959) a Prova Especial Gualicho – 6ª Etapa da Taça Quati. A carreira, em 3.000 metros, pista de grama, foi o destaque central da reunião deste domingo, 15 de setembro, no Hipódromo da Gávea.
Partida excelente para os seis competidores anotados. Fluente (Stud Azul e Branco) saiu na ponta, com Viewfinder (Stud Alvarenga), Super Action (Stud Art & Ort), Umbu (Marcelo Catunda Parente Filho), Dubone (Coudelaria Parole) e Spitfire (Stud Azul e Branco) vinham depois. Após passar o disco pela 1ª vez na frente, Fluente “pregou o pé”. Na nreta oposta, o pilotado de Marcelo Almeida tirou pelo menos uns 50 metros para Viewfinder na segunda colocação e Spitfire na terceira, com Dubone na sequência. Percebendo que a encrenca estava galopando solta com vários corpos na frente, Dalto Duarte deu rédeas a Dubone e passou para, terceiro, segundo, e começou a diminuir, aos poucos, a vantagem de Fluente.
Em plena reta final, Fluente ainda matinha confortável distância para Dubone. Todavia, o ritmo inicial e o fato de ir à distância pela 1ª vez, cobraram seu preço e Fluente começou a diminuir o ritmo. Na energia de Dalto Duarte e no tamanho de seu coração, o recordista dos 2.800 metros, Dubone, mostrou sua força e ultrapassou o poderoso adversário para vencer com firmeza. Fluente mostrou que dará trabalho em provas de fundo no futuro e formou a dupla. Viewfinder, Spitfire e Super Action completaram o placar, enquanto Umbu fechou a raia.
Trazido do Centro de Treinamento Vale da Boa Esperança em grande forma por Dulcino Guignoni – portanto ganhador de todas as melhores provas da semana, pois ontem faturou as duas versões da Copa Leilões JCB, com Beach Dance (Stud Globo) e Bal A Bali (Stud Alvarenga) -, Dubone é um 5 anos, filho de Nedawi e Igara, por Know Heights, criado pelo Stud Eternamente Rio e defensor da Coudelaria Parole. Na sua sétima vitória (cinco na Gávea e duas em Cidade Jardim), Dubone assinalou, excelentes, 3min02s85, 25 centésimos a mais que o recorde de Narvik, 3min02s60, assinalado no GP Brasil de 1959.
por Fernando Lopes – foto: Gerson Martins
