Dono da jaqueta salmon, boné azul e borla ouro, o turfman Jayme Moniz de Aragão será homenageado pelo Jockey Club Brasileiro neste próximo final de semana.
Suas cores foram eternizadas por grandes corredores, como, por exemplo, o uruguaio Latero (foto ao lado), vencedor do GP Brasil de 1942 e GP São Paulo de 1943. Além de Mississipi, Ark Royal, Miami, Mi Acerto, Gualicha, Corruxa, entre outros.
Porém, foi com o cavalo Talvez! (na foto abaixo) que Jayme Moniz Aragão entrou de uma vez por todas para a história do Jockey Club Brasileiro, como proprietário do primeiro tríplice coroado do turfe carioca. Talvez! conquistou o feito inédito ao vencer o Grande Prêmio Outono em abril de 1941, o GP Cruzeiro do Sul em junho e o GP Distrito Federal em setembro. Filho do francês Taciturno na uruguaia Voltareta e neto materno do inglês Air Rad, o castanho foi criado pelo Haras Mondesir, de seu grande amigo, Antônio Joaquim Peixoto de Castro.
Seu filho, Jayme Moniz de Aragão Filho herdou o amor pelas corridas de cavalo. Tanto, que chegou a ser jóquei amador e, por mais de 40 anos, exerceu a função de treinador na Gávea. Hoje, a terceira geração da família é representada no turfe por Jaime Moniz Barreto Aragão, treinador e atual presidente da Associação de Profissionais de Turfe do Rio de Janeiro.
A Prova Especial Jayme Moniz de Aragão, 1.400 metros, grama, acontece no quinto páreo de sábado, dia 24 de agosto. A carreira é destinada produtos e três anos e mais idade sem vitória em prova de Grupo ou Clássico desde 1 de fevereiro de 2013 e recebeu cinco inscrições. São eles:
Debocaemboca (Stud Xavante – 58kg); Il Capo D’Arc (Stud Palurape – 60kg); Amplificado (Stud Alvarenga – 60kg); Bear (Stud Araré – 56kg); e Bola No Pé (Stud Alvarenga – 56 kg).
Por Celson Afonso