Um dos profissionais mais queridos do turfe carioca, Francisco Soares de Abreu faleceu na tarde desta quarta-feira, dia 14 de agosto, aos 91 anos, de causas naturais.
“Chico Preto”, como era carinhosamente conhecido, estava em casa e deitou-se logo após o almoço, como estava habituado a fazer. Por volta das 14h, quando foi chamado, já havia falecido.
Treinador matriculado desde 1956, obteve 492 êxitos no prado carioca. Bar, cavalo de propriedade do ex-presidente João Gulart, terceiro colocado no GP Brasil de 1964, vencido por Leigo, foi, sem dúvida, o melhor cavalo aos seus cuidados.
Recentemente, Francisco Abreu tornou-se treinador emérito e foi homenageado pelo Jockey Club Brasileiro. Alguns dos grandes profissionais do turfe carioca, como, por exemplo, o campensíssimo Dulcino Guignoni e o saudoso Marcos Carvalho – popular Malaio, sempre destacaram em suas entrevistas a importância de terem passado pela escola/cocheira do professor Chico Preto.
Francisco Abreu deixa a esposa, Onidia Álvares Martins de Abreu, dois filhos e duas filhas, além de muitos fãs e amigos.
O corpo será velado à partir de 12h na Capela C do Cemitério de São Francisco Xavier, localizado no Caju, e será cremado às 16h.
Da Redação