Uma vitória que merece parafrasear uma das músicas mais famosas do mundo:
Olha que coisa mais linda, mais cheia de graça
É ela, Orla de Ipanema, potranca que vem e que passa…
Uma exibição tipo exportação o espetacular triunfo conquistado pela potranca Orla de Ipanema no Grande Prêmio Adayr Eyras de Araújo (G3), em 1.500 metros, grama pesada. A celebração do JCB a uma de suas mais importantes figuras foi um trial para o GP Francisco Villela de Paula Machado (G2), marcado para a semana do GP Brasil e um dos destaques do domingo, 21 de maio, no Hipódromo da Gávea.
Se na última disparou nas patas das rivais e teve de brigar na frente, esmorecendo bastante, desta feita, Orla de Ipanema, usando um bridão de argola, que permite um governo mais suave a seu piloto, impressionou com o poderio locomotor apresentado e seus vistosos galões.
Corrida na última posição. Orla de Ipanema fazia muita força e rapidamente passou por Rising Power e Uni Te, assumindo a quinta colocação, ainda longe da ponteira Mamuska. Obrigando Valdinei Gil a demonstrar toda sua astúcia na condução de um PSI, Orla de Ipanema quase subiu nas patas das rivais na grande curva. Arrancada para fora, Orla de Ipanema finalmente viu caminho livre à sua frente.
Mostrando impressionante aceleração, Orla de Ipanema rapidamente aproximou-se das primeiras colocadas. Atirando-se para dentro e obrigando o “Dragão” a trabalhar com o chicote na canhota, Orla de Ipanema mostrou sua superioridade e suplantou Kinaja para vencer belíssima prova e deixar um gosto de quero mais para suas próximas apresentações. Mallabille, Uni Te e Mamuska fecharam o placar remunerado.
Preparada no CT Verde e Preto pelo tricampeão Luiz Esteves, Orla de Ipanema é uma dois anos, filha de Agnes Gold e Classic Road, por Wild Event, criada pelo Stud Eternamente Rio, e defensora das sedas do Stud H&R, de Aluizio Merlin Ribeiro. Na sua primeira vitória, e logo na esfera nobre, Orla de Ipanema cobriu a distância em 1min30s84.
VEJA A GALERIA DE IMAGENS DO GRANDE PRÊMIO ADAYR EYRAS DE ARAÚJO (G3)
por Fernando Lopes – fotos: Sylvio Rondinelli
