Sábado, 20 de julho, no Hipódromo da Gávea, é dia da 2ª Etapa da Copa de Amadores Ernani Pires Ferreira. A carreira, tradicionalmente disputada em 1.300 metros, pista de areia, variante, reúne animais de 4 anos sem mais de uma vitória e de 5 anos sem mais de duas vitórias. Serão sete os participantes, com os devidos jóqueis e pesos: Ungipo (Marcelo Leanza – 80); Fratello (Gregory Agostinho – 80); Komandante Kirk (Gilberto Carvalho Solanés Jr. – 80); Over The Edge (Roberto Mendonça Dias – 80); Wonderful Humor (Miguel Burlamaqui – 80); All Guest (Chico Chagas – 80); e Giulio Romano (Tiago Castellano – 76).
Confira, abaixo, um perfil dos sete participantes:
ROBERTO MENDONÇA DIAS
– Estado Civil: Casado
– Filhos: Três filhas
– Profissão: Cavaleiro Profissional
– Como conheceu o turfe?
RMD: Monto na Hípica desde pequeno. Tenho amigos no Jockey e uma deles (François) me convidou para o páreo treino de 2011. Sempre tive vontade de sentir a emoção de correr num PSI. De fazer um esporte radical.
– Qual a sensação de participar da Copa de Amadores?
RMD: É uma emoção indescritível, uma super adrenalina. Aquele choque da largada, a tensão da reta, a sensação da chegada. É muito forte. Muito bom. E vai ficando cada vez melhor.
GREGORY AGOSTINHO
– Estado Civil: Casado
– Filhos: Não
– Profissão: Funcionário Público
– Como conheceu o turfe?
GA: Meu pai chegou a ser jóquei (Ivaldo Agostinho – I.Agostinho nos programas), mas teve problemas com o peso. Desde então tenho verdadeiro fascínio pelos cavalos de corrida e pelas corridas de cavalo.
– Monta na hípica?
GA: Não, nunca!
– Qual a sensação de participar da Copa de Amadores?
GA: A emoção única de participar e ainda mais cruzar o disco na frente, sabendo que não é possível ser um jóquei profissional faz essa iniciativa do JCB muito importante, pois assim consigo sentir o quão fascinante e maravilhoso é poder estar no dorso de um PSI.
MARCELO LEANZA
– Estado Civil: Solteiro
– Filhos: Não
– Profissão: Comerciante do ramo automotivo
– Como começou sua ligação com turfe?
ML: Comecei a frequentar o Jockey ainda criança com meu avô, Mariano Leanza, que era um turfista apaixonado.
– Monta na hípica?
ML: Que nada! Aprendi a montar cavalo no sitio desse meu avô. Aos 16 anos cismei de participar de um páreo de amador e não parei mais. Aos 25, acabei vencendo um torneio, inclusive, foi o último realizado antes de o Jockey retornar com essas provas no final de 2011.
– Qual a sensação de participar da Copa de Amadores?
ML: A melhor possível. Estou nessa pelo prazer de montar. Sou proprietário e turfista assíduo. Assisto a praticamente todos os páreos. Então, entrar na pista para participar de um páreo corresponde para mim a um torcedor fanático de futebol entrar no Maracanã para uma partida.
GILBERTO CARVALHO SOLANÉS JÚNIOR
– Estado Civil: Casado
– Filhos: Três filhas
– Profissão: Empresário
– Como conheceu o turfe?
GCSJr.: Minha família está ligada aos cavalos de corrida desde os bisavós, tanto do lado de pai quanto do lado de mãe (Peixoto de Castro). Nunca pensei em ser jóquei profissional, mas sempre tive vontade de correr. Monto à cavalo desde pequeno na fazenda e acho que correr de cavalo deve ser o sonho de qualquer um que goste de montar, ne?
– Monta na hípica?
GCSJr.: Sim
– Qual a sensação de participar da Copa de Amadores?
GCSJr.: Corro páreos amadores desde 1993. A sensação é maravilhosa. Só quem corre pode descrever. É diferente de tudo. Tem a emoção da largada, todos os outros cavalos que você tem que cuidar para não se embolar. É muita adrenalina e tudo isso em menos de 90 segundos.
MIGUEL BURLAMAQUI
– Estado Civil: Solteiro
– Filhos: Não
– Profissão: Economista
– Como conheceu o turfe?
MB: Meu Pai é criador e proprietários de cavalos e sempre acompanho as corridas desde pequeno. Monto na fazenda desde criança
– Monta na hípica?
MB: Sim, dos 15 aos 29 anos.
– Qual a sensação de participar da Copa de Amadores?
MB: Disputar uma corrida de cavalos no Jockey é um desejo de criança. Uma sensação muito gostosa e diferente. Ao contrário da Hípica, que é preciso um controle total, na raia é um movimento pra frente, muito físico.
CHICO CHAGAS
– Estado Civil: Casado
– Filhos: Uma filha
– Profissão: Comerciante
– Como conheceu o turfe?
CC: Como bom nordestino, quando cheguei no Rio tive que conhecer os dois cartões postais da cidade: O Jockey e o Cristo. Para mim, o Jockey é o principal.
– Monta na hípica?
CC: Não, nunca!
– Qual a sensação de participar da Copa de Amadores?
CC: Comprei uma égua, no ano passado e o Bruno Beloch me estimulou a participar do páreo de amadores. Entrei na escolinha, fiz um mês de aulas e fui para a raia. Já tinha montando lá na minha terra, mas é muito diferente. São uns punguinhas, pequenos, é outra coisa. Participei de umas cinco ou seis corridas. Vou te falar que a emoção de uma corrida é a sensação mais forte e importante da minha vida. Nunca vivi nada parecido.
TIAGO CASTELLANO
– Estado Civil: Casado
– Filhos: Não
– Profissão: Engenheiro Civil
– Como conheceu o turfe?
TC: O turfe corre no sangue da minha família. Inlcusive, o meu avó, Francisco Castellano Neto, foi fundador da Associação de Cronistas de Turfe do Paraná. Meu pai, Julio Cesar, também é um apaixonado pelas corridas e sempre procurou contribuir para o turfe, seja como proprietário ou como criador.
– Monta na hípica?
TC: Montei quando criança. Passei uns quatro anos fazendo aulas, mas acabei parando.
– Qual a sensação de participar da Copa de Amadores?
TC: Eu sempre tive o sonho de ser jóquei, mas, pelo peso e tamanho, acabei nem tentando. Poder fazer parte disso tudo já é maravilhoso. A emoção de poder participar do espetáculo é muito grande. Ganhar então, nem se fala. É um momento único. Meu grande desejo agora é poder montar com a minha farda, o que já farei nessa próxima etapa.
da Redação – fotos: João Cotta & Chris Chaves