Veloz, bem balizado e ostentando grande forma, Justiceiro Colt largou e acabou nos 1.000 metros, grama leve, do Grande Prêmio Alfredo Grumser (G3). A carreira, uma justa homenagem do JCB ao fundador do Haras Doce Vale – que nos deixou em setembro de 2021 – foi o principal destaque do domingo, 05 de março, e da semana de turfe no Hipódromo da Gávea.
Com a retirada do favorito Unorthodox no trabalho de alinhamento, Justiceiro Colt ficou à vontade pelo interno da raia e já saiu “das caixas” com dois corpos na frente dos rivais. Jasmine rapidamente apresentou-se na segunda colocação, com Rey de Mônaco, Sweet Baby James, Jonnos, Love Time e Liveordie na sequência. Galopando com disposição, Justiceiro Colt mostrava o caminho aos rivais, sempre com Jasmine na sua escolta.
Na hora da decisão, o líder Henderson Fernandes, em sua única montaria no conjunto de programas, esperou o máximo para ajustar tudo e deixar andar, uma vez que o castanho não atuava medicado com Lasix, como em sua última performance (triunfo na P.E. João Vieira). No momento certo, o piloto ajustou tudo e deixou andar. Justiceiro Colt “largou dali” e não deu chance aos rivais, cruzando a sentença com 2 3/4 corpos à frente de Jasmine, que manteve sua regularidade, formando a dupla. Jonnos, Rey de Mônaco e Love Time completaram o placar remunerado.
Preparado no CT Verde e Preto pelo primeiro da estatística, Luiz Esteves – também ganhador da Prova Especial No Regrets, com Que Bianca (Haras Di Cellius) -, o Justiceiro Colt é um 3 anos, filho de Wired Bryan e It’S A Bullet, por Vuarnet, criado pelo Haras Niju e defensor das sedas do Stud 5 Amigos. Na sua quarta conquista, a primeira nobre, em sete apresentações, o vencedor congelou os relógios em fantásticos 54s66, ficando a 55/100 do recorde, mesmo numa raia de grama com nove metros de cerca móvel.
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por Fernando Lopes – fotos: Sylvio Rondinelli
