Potro dos mais promissores da Geração 2010 e se mostrando atuação após atuação, um grande velocista, Billion Dollar não encontrou dificuldades em conquistar a Prova Especial Hyperio e manter-se invicto através de três belas apresentações. A carreira, que homenageou o animal do Stud Cápua, filho de Amphis e Zabaglione, por Susa, pai de Sabinus, um dos grandes garanhões da criação nacional, que produziu, entre outros, Daião (GP Brasil 1968) e Old Master, Tríplice Coroado do turfe carioca em 1984, foi realizada em 1.000 metros, pista de grama pesada e com cinco metros de cerca móvel.
Partida excelente para os oito competidores. Deslocando apenas 48 kg, Ballada Song (Haras Santa Maria de Araras) tomou a dianteira, seguida por sua companheira Aspiración (Haras Santa Maria de Araras), Billion Dollar e Desejado Put (Stud Alvarenga), Galgo Preto (Stud Seralucia), Universal Fire (Sinval Domingues de Araújo), Bairro Alto (Stud Nossa Senhora Auxiliadora de Santa Rosa) e Vaporetto (Stud Fátima e Márcio).
Na reta final, Billion Dollar começou a melhorar pela linha quatro, ultrapassou Aspiración e começou a diminuir a vantagem de Ballada Song. Desejado Put veio no embalo e passou para terceiro. Sem luta, ao natural, Billion Dollar dominou a situação, impôs sua categoria e o jóquei Vagner Borges cruzou o disco agradecendo aos céus a oportunidade de pilotar animal de tamanha categoria (segundo palavras do mesmo após o páreo). Desejado Put disputou o segundo com Aspiración e formou a dobrada da vitoriosíssima farda de Alvaro Novis, o que já está virando tradição nos páreos de velocidade, vide Beto Boss e Tap Is Back no GP ABCPCC (G1), em Cidade Jardim. Galgo Preto e Ballada Song completaram o marcador.
Trazido pelo líder da estatística clássica nacional e da Temporada 2012/2013 no prado carioca, Dulcino Guignoni, no último furo do Centro de Treinamento Vale da Boa Esperança, Billion Dollar é um 2 anos, filho de Put It Back (pai também de Desejado Put, o segundo colocado) e Laura Ricci, por Lode, criado pelo Haras Santa Maria de Araras e de propriedade do Stud Alvarenga. O ganhador, em sua terceira vitória, todas do calendário clássico, congelou os cronômetros em 56s90.
por Fernando Lopes – foto: Gerson Martins