O Jockey Club Brasileiro relembra nesta segunda-feira, 15 de abril, com a realização de uma Prova Especial, em 2.100 metros, na pista de areia, reunindo produtos de 3 anos e mais idade, o turfman Sebastião Ferreira, fundador do Haras Tibagi.
Amante dos cavalos de corrida, Sebastião Ferreira fundou o Haras Tibagi, tendo importado para servir no país, entre outros, o garanhão francês Vasco da Gama, um cavalo de fundo e com vitórias clássicas na França e que produziu, para ele, entre outros, os ganhadores clássicos Elisie, France, Jedroca e Sang-Chaud.
Outros de seus vencedores nobres foram Artung, Frizli, Unissono, Arnaldo (GGPPs Paraná e GP Cruzeiro do Sul , ambos de G1 em 1975) – na foto acima, vencendo o GP Paraná, em 1975, por desclassificação de Manacor, outro produto oriundo dos campos do Haras Tibagi, um filho de Corpora e Mallorca, por Mogul, de propriedade de Roberto Azurem Furtado – e Mais Que Nada – GP Diana, G1, paulista, de 1975, páreo em que as segunda e terceira colocadas, Amazone e France, foram também criadas por ele em Campinas, junto ao então Posto de Fomento de Jockey Club de São Paulo.
Sebastião Ferreira, de cultura refinada, grande amante da França, tinha casa em La Morlaye, Chantilly, onde chegou a ter cavalos correndo sob o treinamento de François Doumen. A venda do Haras Tibagi ocorreu no final da década de 1970. Suas cores no Jockey Club Brasileiro eram cinza e boné grená.
da Redação – foto: Arquivo JCB