Corrido sempre na última posição, com uma forte atropelada alcançou seu companheiro A La Carte no último pulo para vencer, há poucos instantes, a Prova Especial Quiproquó. Carreira central da jornada deste domingo, 10 de março, no Hipódromo da Gávea, o páreo serviu como uma preparatória para o Stud TNT – GP Cruzeiro do Sul – Derby (G1), a ser realizado em 14 de abril, no prado carioca.
Campo reduzido, apenas cinco competidores. Partida boa para todos os concorrentes. Pelo menor caminho, A La Carte começou a mandar no páreo desde o primeiro pulo. Tailezin, Quentíssimo, Energia Experiente e Mojito vinham depois. Puxando um ritmo forte, bem de acordo com a categoria dos potros inscritos, A La Carte aumentou a vantagem na reta oposta. Sempre fazendo muita força, Tailezin acompanhava muito bem o train na segunda colocação. Energia Experiente e Quentíssimo alternavam-se na terceira posição. Mojito desde a partida era o último. Sem alterações no panorama, A La Carte floreava.
Ao entrarem pela reta final, Elizandro Costa passou o chicote para a direita e alertou A La Carte que correspondeu, pois apesar de Marcello Cardoso parecer muito tranquilo no dorso de Tailezin o percurso inteiro, quando o jóquei procurou por seu conduzido, ele “não saiu do lugar”. Tirado por Vagner Borges a mais de meio de pista, Mojito começou seu tropel e passou para quarto, terceiro, segundo e começou a diminuir a vantagem que o separava de A La Carte. Nem mesmo a cerca móvel de 10 metros, uma excelente referência para os animais voluntariosos, ou a energia de seu piloto foram suficientes para A La Carte conseguir resistir a Mojito, que o alcançou no espelho, livrando vantagem mínima e conquistando lindo êxito. Energia Experiente, Quentíssimo e Tailezin chegaram nas posições seguintes.
Trazido do Vale da Boa Esperança em excelente estado por Dulcino Guignoni (treinador também de A La Carte), Mojito é um castanho de 3 anos, filho de Dubai Dust e For Freedom, por Ghadeer, de criação da Fazenda Mondesir (o Haras Mondesir criou os homenageado da semana, Timão e Quiproquó) e propriedade do Stud Alvarenga. Na sua quinta vitória (quatro na Gávea e uma em Cidade Jardim), a terceira do calendário clássico, Mojito parou os cronômetros em 2min28s98.
por Fernando Lopes – foto: Gerson Martins