Recebendo de Henderson Fernandes uma direção que com certeza seria assinada pelo homenageado da carreira, Flyboy conseguiu uma passagem providencial na altura dos 400 metros finais para vencer em boa lei o Clássico Luiz Rigoni (L.). A prova, a principal deste domingo, 03 de fevereiro, no Hipódromo da Gávea, foi realizada em 1.600 metros, com seis metros de cerca móvel, em pista de grama macia.
Partida excelente para os sete concorrentes. Por fora de todos, o veloz Desejado Damascus fez questão da dianteira. Hull Hite, Olympic Pantanal, Flyboy, Avattore, Fast Feet e Imperador Voltou vinham a seguir. Mandando no páreo, Desejado Damascus puxava um ritmo de acordo com a categoria dos inscritos. Sempre pela linha um, Flyboy acompanhava muito de perto os primeiros colocados. Fast Feet buscava melhorar aberto, assim como Avattore.
Na hora da verdade, Desejado Damascus entrou mandando na prova, mas Olympic Pantanal, Hull Hite, Fast Feet e Flyboy, este coladinho à cerca interna, já apertavam o cerco. A ausência de quase dois anos das pistas começou a cobrar seu preço e Desejado Damascus cansou. Com isso, o defensor do Stud Alvarenga abriu um pouco e surgiu a providencial passagem para que Flyboy pudesse desenvolver seu tropel e, de golpe, dominar as ações e livrar confortável vantagem para o disco, em vitória convincente e firme. Atropelando bem aberto, Imperador Voltou veio de longe para tomar o segundo posto de Fast Feet. Olympic Pantanal e Desejado Damascus completaram o marcador.
Trazido do Vale do Itajara em grande forma pelo campeão Venâncio Nahid, Flyboy é um 4 anos, filho de Redattore e Navegantes, por Patio de Naranjos, de criação e propriedade do Stud Red Rafa. Em sua terceira vitória, a primeira do calendário clássico, Flyboy assinalou 1min36s60.
por Fernando Lopes – foto: Gerson Martins