Troyanos, um craque espetacular! » Jockey Club Brasileiro - Turfe

Troyanos, um craque espetacular!

O craque Troyanos – em uma justa homenagem – será lembrado no domingo, 22 de dezembro, pelo Jockey Club Brasileiro, com mais uma edição de uma Prova Especial em seu nome.

Dono de galões poderosos e de  aceleração impressionante, Troyanos, para muitos o melhor animal criado pelo Haras Santa Maria de Araras, mostrou precocidade e versatilidade logo em suas primeiras atuações. Corria tão bem na grama quanto na areia.

Ainda aos dois anos, conquistou os GGPP Mário de Azevedo Ribeiro (G3), José Calmon (G3), Nestor Jost (G2) e Associação Brasileira dos Criadores de Cavalos de Corrida (G1), Criterium de Dois Anos, tornando-se o melhor potro de sua geração.

Sua campanha de três anos foi ainda mais fantástica. Levado pela primeira vez à Cidade Jardim, não sentiu a mudança de ambiente e venceu, em grande estilo, a milha e meia do GP Derby Paulista (G1). Cinco meses depois, já com o GP Presidente Arthur da Costa e Silva (G3 – VER FILME ACIMA) em seu currículo, esmagou os adversários na milionária Trump Cup, entre eles, Bat Masterson e Jack Bob, corrida excepcionalmente aquele ano na Gávea.  Voltando ao Hipódromo de Cidade Jardim, novamente na grama pesada, venceu com grande facilidade o GP São Paulo (G1) – veja a chegada no vídeo abaixo.

Em 1989, antes mesmo de sua consagração, foi eleito por unanimidade (e com toda justiça) o Cavalo do Ano e o Melhor Três Anos do Brasil.

E em sua única apresentação aos quatro anos, com Carlos Lavor em seu dorso, superou sérios problemas durante a semana e  um lote de oito rivais, incluindo Carteziano, Gay Charm e Ken Graf, no Grande Prêmio Brasil (G1). Troyanos foi a única pule de devolução da história da principal prova do turfe brasileiro. Venceu por diferença pequena o corredor Laurus. Mas só o fez por ser um cavalo de absoluta exceção diante de tudo.

Desde sua estreia até sua última atuação, o craque do Haras Santa Maria de Araras contou com o preparo de Wilson Pereira Lavor. Foram um total de doze saídas, revertidas em dez vitórias, nove clássicas, sendo quatro de Grupo 1, e duas colocações, deixando a vitória escapar apenas em sua estreia e mais tarde no GP Linneo de Paula Machado (G1), quando derrotado por Ego Trip, com Juvenal Machado da Silva.

Analisando sua filiação, pode se dizer que os resultados obtidos e a grande qualidade de Troyanos não podem ser considerados uma sorte do destino ou um mero acaso. Muito pelo contrário. Seu pai, Vacilante II, um argentino filho de Practicante em Vacación, por Voodoo, já era consagrado no turfe nacional como semental depois de ótima campanha em seu país de origem. Era pai das vencedoras de Grupo 1, Queen Cell, Rasharkin (esta quase tríplce coroada), Pacific Queen e Paris Queen, por exemplo. Por outro lado, sua mãe, Lady Pat, tendo como pai o excelente Sabinus, era um descendente da fundamental Frizette, via Hypanis, importada nos anos 50 pelo Haras Ipiranga, um manancial de grandes linhas maternas entre nós.

Na carreira deste ano de 2024, em 1.900 metros, areia, dez animais  irão alinhar: Yogano (Stud Café); Litowak (Stud Embalagem); Ragnar Lodbrok (Coudelaria Atafona); Oh Boy (Haras das Araucárias); Apolo Dez (Stud São Francisco da Serra); Saúde e Sorte (Stud Eternamente Rio); Roxy Girl e Rosa Cor de Rosa (as duas do Haras Figueira do Lago) e Lafite (Stud Burvel).

Da Redação com assessoria da Gerência de Turfe – Mídias: Internet & Sylvio Rondinelli

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