Em final digno do tamanho de um Grande Prêmio Diana (G1), a mais icônica prova para potrancas de 3 anos em todo o mundo, Mais Que Bonita resistiu ao ataque de Helquis e conquistou segunda coroa e manteve-se firme no caminho de tornar-se a sexta Tríplice Coroada do turfe carioca. A carreira, atração principal da jornada deste domingo, 08 de março, no Hipódromo da Gávea, foi realizada em 2.000 metros, pista de grama macia.
Henderson Fernandes, que conquistou seu primeiro G1 no GP Diana em 2011 (Hunka Hunka, do Haras Doce Vale), venceu mais uma edição da prova e desta feita tem a chance de lutar por uma inédita conquista em sua vitoriosa carreira. Sua parceria com Luiz Esteves tem se mostrado extremamente vitoriosa e importante para seu ainda maior crescimento profissional.
Luiz Esteves tem média superior a 30% de suas mais de 900 vitórias em provas do calendário clássico. Profissional dos mais laureados e competentes, a Coroa é a conquista que ainda falta para o atual campeão da estatística da Gávea e tricampeão do GP Brasil.
O Stud Eternamente Rio, de Luiz Felipe Brandão dos Santos, é de uma regularidade incrível. Cria pouco e com extrema qualidade e, quando vai aos leilões, faz compras “cirúrgicas” e bem sucedidas. Um apaixonado pela atividade, que merece as vitórias que possui. Campeão de algumas das mais importantes disputas do país, a Tríplice Coroa é a cereja do bolo para o apaixonado rubro-negro.
Mais Que Bonita acompanhou a ponteira Tanganyka, sua maior rival no Possolo, de perto durante todo o caminho do partidor à grande curva. Helquis estava na quinta colocação, por dentro, mas já buscando caminho livre para atropelar.
Na hora da decisão, Mais Que Bonita partiu para cima de Tanganyka, que resistia bravamente pelo interno da raia. Na energia de Henderson Fenrandes, Mais Que Bonita passou por Tanganyka e deu fila de que teria fácil triunfo. Ledo engano. Embalada, Helquis surgiu com excelente ação e apertou o cerco contra Mais Que Bonita. As duas chegaram juntas ao espelho e Mais Que Bonita ainda manteve cabeça à frente de Helquis, uma valorosa rival. Tanganyka, mais uma vez, correu demais, finalizando em terceiro. Garrucha Lerap e Quick’N Easy completaram o placar.
Trazida do CT Vale do Marmelo em forma impecável, por Luiz Esteves, Mais Que Bonita é uma 3 anos, filha de Agnes Gold e Feia Que Dói, por Scat Daddy, de criação e propriedade do Stud Eternamente Rio. Na sua quinta vitória, em oito apresentações, sendo esta a quarta nobre e a segunda de G1, Mais Que Bonita completou os dois quilômetros em 2min00s38.
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por Fernando Lopes – fotos: Sylvio Rondinelli