O Comitê Técnico Executivo da OSAF – Organização Sul-Americana de Fomento, a entidade que congrega o turfe do continente e o representa junto à Federação Internacional, vem de recomendar a todas as sociedades promotoras de corridas, membros da entidade, a padronização dos chicotes usados em suas programações.
Como se sabe, as novas normas internacionais que visam preservar a integridade física dos animais exigem que os chicotes usados pelos jóqueis sejam: (a) flexíveis, (b) acolchoados, (c) sem ponteira de couro, (d) na cor preta, e (e) tenham um tamanho padrão (76 centímetros).
A partir de janeiro de 2010, este modelo foi inicialmente implantado na Europa, logo seguido pelo turfe dos EUA. Sua principal vantagem, além da padronização, é prevenir que o couro do animal seja “cortado” pelo uso abusivo do instrumento, dentro da ótica de que chicote foi feito para alertar e incentivar, não para ferir o animal.
Agora, parece ter chegado a hora das corridas na América do Sul seguirem a tendência universal. No Chile, inclusive, o formato do novo chicote (importado dos EUA) é de uso obrigatório no Club Hípico de Santiago.
A este respeito, a Comissão de Corridas do Jockey Club Brasileiro está estudando, neste momento, qual o modelo que melhor se adapta ao nosso turfe, de forma a promover a padronização do equipamento nas corridas da Gávea.
da Redação – foto: Internet
Na foto, exemplo do novo chicote, flexível, acolchoado e sem ponteira, usado na América e na Europa.