Coaraze, uma das melhores importações já feitas para o Brasil, foi um corredor de primeiríssima categoria. Filho de Tourbillion e Corrida, por Coronach, criado na França por Marcel Boussac, ganhou o Prix du Jockey Club (o Derby Francês), Prix Morny, Prix Jacques le Marois, o Grand Prix de Saint-Cloud e duas vezes o Prix d’Ispahan.
Quando chegou ao nosso país em 1954, Coaraze estava com 12 anos, deixando na França a excelente ganhadora clássica La Mirambule (Prix Vermeille, Prix de Pomone, Prix de Flore e Prix Thomas Byron; segunda no Prix de l’Arc de Triomple, Prix de Diane, Prix Penelope e 1.000 Guinéus da Inglaterra), Chimère Fabuleuse (Prix de la Nonette), Alba Nox (Prix des Chènes), Canthare (Prix Jacques Le Marois, segundo no Prix de la Forest, terceiro na Pule d’Essai des Poulains, bom reprodutor na Argentina) e outros. A lista dos seus ganhadores clássicos no Brasil é numerosa, bastando citar os nomes de Caçulinha, Cligeuse, Coaralde, Coarazito, Empyreu, Faxineiro, Florentin, Hypocryte, Onitié, Rhone, Tailandia, Xasco e os formidáveis Viziane e Emerson.
No próximo domingo, dia 15 de abril, o Jockey Club Brasileiro voltar a promover a Prova Especial Coaraze – 2ª Etapa da Taça Quati. A carreira, em 2.800 metros na pista de grama, reúne nove concorrentes de três anos e mais idade.
Texto: Turfe, Histórias e Memórias (Samir Abujamra) – Foto: Internet
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