Little Bad Girl, única representante da Geração 2015 no campo do tradicional Grande Prêmio Oswaldo Aranha (G2), levou a melhor sobre as mais velhas, mostrando grande potencial para as provas das Tríplices Coroas que se avizinham. A carreira, uma homenagem do JCB a Oswaldo Aranha, turfista, titular do Haras Vargem Alegre, e político dos mais atuantes, tendo representado grandemente o Brasil na ONU, inclusive, foi realizada em 2.400 metros, pista de grama pesada e atração maior da reunião deste domingo, 09 de dezembro, no Hipódromo da Gávea.
Partida boa para as oito concorrentes. Karol King saiu na frente com Future Queen na sua cola. Little Bad Girl, Fly First Class, Ordinary Love, Galdina, Nemvemquenãotem e Betting Site eram as próximas. Com panorama inalterado as competidoras cruzarm o espelho na primeira passagem, na pequena curva do hospital e entraram pela reta oposta sempre comandadas por Karol King tendo Future Queen e Little Bad Girl na perseguição da ponteira. Ordinary Love e Fly First Class corriam próximas às três primeiras, enquanto Galdina, Nemvemquenãotem e Btting Site fechavam o lote.
Na hora decisiva, Little Bad Girl, que na curva aproximou-se bastante de Karol King e Future Queen, logo tratou dos papéis e partiu para cima das ponteiras. Ordinary Love também apresentou-se com boa ação. Na tocada certeira do tetracampeão da estatística, Vagner Borges, Little Bad Girl tomou conta da situação e resistiu com sobras ao ataque de Ordinary Love, que ficou com a segunda posição. Betting Site veio de longe para tomar o terceiro posto de Future Queen. Fly First Class terminou no quinto posto.
Trazida do CT Vale da Boa Esperança, em Itaipava, em grande forma, por Dulcino Guignoni, Little Bad Girl é uma 3 anos, mais uma boa representante da Geração “L” do Haras Figueira do Lago, de Álvaro e Barbara Magalhães, seu criador e proprietário, é filha de Agnes Gold e Wild Moon, por Wild Event. Na sua terceira vitória, em oito saídas, a primeira nobre, Little Bad Girl assinalou para a milha e meia, 2min30s11.
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por Fernando Lopes – fotos: Sylvio Rondinelli
