Na próxima segunda-feira, 15 de maio, o Jockey Club Brasileiro homenageia um dos maiores craques a passar por suas pistas, o castanho Much Better, que nas raias defendeu as sedas do Stud TNT.
Serão seis os competidores, da carreira em 1.900 metros, pista de areia: Uni Te (Haras Doce Vale); Winstar Farm (Stud Best Friends); Rei da Brincadeira (Marcos Vinicius Gomes Garcia); Oh Boy (Haras das Araucárias); L’Ente Supremo (Coudelaria Atafona) e Apolo Dez (Stud São Francisco da Serra).
Filho de Baynoun e Charming Doll, por Brac, criado pelo Haras J.B.Barros, de Jael Barros, e propriedade do Stud TNT, do turfman Gonçalo Torrealba, Much Better conquistou oito vitórias e nove colocações, em 21 atuações no Brasil. Treinado no CT Vale da Boa Esperança pelo talentoso e saudoso João Luiz Maciel, Much Better em seus principais triunfos contou com o recordista mundial de vitórias, Jorge Ricardo, em seu dorso.
O castanho começou sua campanha em 1992, aos 2 anos, na Gávea e ganhou sua 1ª prova de grupo em 93, levantando o GP Antônio Joaquim Peixoto de Castro Jr. (G2) e, no mesmo ano, finalizou em segundo no GP Brasil (G1), numa derrota histórica para Villach King (Present The Colors) e no GP Carlos Pellegrini (G1), para o peruano Laredo (Roy).
Much Better venceu algumas das principais provas do turfe sul-americano e teve o ápice de sua campanha em 1994, quando levantou os GGPPs Asociacion Latinoamericana de Jockey Clubs (G1), em 2.100, pista de areia, em La Plata, contra o chileno Enfatico (Chairman Walker) e o brasileiro Romarin (Itajara); Carlos Pellegrini (G1) (ver filme acima), pra cima de El Sembrador (Octante) e Fantastic Dancer (Henri Le Balafre); São Paulo (G1) e Brasil (G1), estes, derrotando Vomage (O Maior).
No mesmo ano, Much Better terminou em 14º, a seis corpos do ganhador, no Prix l’Arc de Triomphe (G1)(foto), em Longchamp, vencido por Carnegie, um filho de Sadlers Wells, portanto irmão de Crimson Tide – pai do Tríplice Coroado Plenty Of Kicks. Apenas 21 dias depois foi inscrito no GP ANPC – Clássica (G1), em 2.400 metros, na Gávea, e perdeu por pequena diferença para Fantastic Dancer, que na oportunidade assinalou o recorde da distância. Nunca é demais lembrar que o Prix l’Arc de Triomphe é corrido no sentido horário, enquanto as corridas no Brasil são disputadas em sentido anti-horário.
Much Better ainda conquistaria em 1996 o GP Asociacion Latinoamericana de Jockey Clubs (G1), disputado no Hipódromo da Gávea, batendo o chileno Gran Ducato (Roy). O craque despediu-se das pistas no mesmo ano, após um nono lugar no GP Brasil (G1) ganho por Quinze Quilates (Only Once). Na reprodução, o melhor produto de Much Better foi Istbestand (Charm Us) ganhador dos GGPPs ABCPCC – Clássica (G1), Presidente Vargas (G2), João Borges Filho (G2), todos na Gávea, e do Antônio da Silva Prado (G2), em Cidade Jardim, animal que em 2003 secundou Lord Marcos (Clackson), no GP Brasil (G1).
Um animal de ferro, que honrou e dignificou a criação nacional nas pistas do mundo!
da Redação – fotos: Arquivo JCB & Internet
