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Be Fair, a terceira Tríplice Coroada do turfe carioca

Neste final de semana, no domingo, dia 14 de julho, o Jockey Club Brasileiro reverenciará, em mais uma oportunidade, a fantástica Be Fair (foto), com a realização de uma Prova Especial. A carreira reunindo potrancas de 3 anos, será realizada em 1.500 metros, na pista de grama. Foram inscritas oito competidoras: Nevertheless e Nectar Of The Gods (defensoras do Haras Santa Maria de Araras); Nayara (Haras Corumbá de Goiás); Sunshine Marie (Stud Gold Black); Renascer (Haras das Estrelas); Nova Hart e Noble My Love(as duas do Haras Sweet Carol); e Silk Sonic (Haras Figueira do Lago).  .

Filha de Fast Gold e Misty Moon, por Baronius, então, uma irmã materna da excepcional e também Tríplice CoroadaVirginie (Legal Case), nascida em 13 de agosto de 1996, nos campos do Haras São José & Expedictus. Be Fair atuou no Brasil em nove oportunidades, conquistando cinco vitórias, sendo três de G1 e uma de G3, e duas colocações.

Be-Fair-pEm 17 de julho de 1999, com a direção de Gilvan Guimarães, Be Fair estreou vencendo apertado uma eliminatória, em 1.300 metros, na pista de grama, batendo Tutto Charm.

Já em 21 de agosto, terminou fora do placar na milha do GP João Adhemar e Nelson de Almeida Prado (G3) para Stroika e Brave Lady.

Menos de 30 dias após, em 19 de setembro, alcançou um segundo para Istar nos 2.000 metros do GP Carlos Telles e Carlos Gilberto da Rocha Faria (G2).

Em 17 de outubro, levada a Cidade Jardim, descolocou-se no GP Diana (G1), vencido por Hail Glory (Minstrel Glory).

No dia 20 de novembro, Be Fair, em uma atropelada sensacional, a 100 metros do disco estava em quinto, conseguiu derrotar Pleni Turbo nos dois quilômetros do GP Mariano Procópio (G3), com Istar finalizando em terceiro.

Começou o ano 2000 e Be Fair, sempre conduzida por Carlos Geovani Lavor, mostrou toda sua classe. Em 13 de fevereiro, derrotou dezesseis competidoras e abriu caminho para ser tríplice coroada ganhando a milha do GP Henrique Possolo (G1). Cuica do Valão e Juju Girl foram as suas escoltantes.

O segundo passo para a coroa foi dado em 12 de março, com o fácil êxito sobre Ilang Ilang nos 2.000 metros do GP Diana (G1). Casita Queen foi a terceira.

No mês de abril, mais precisamente no dia 9, Be Fair escreveu, definitivamente, seu nome na história ao ganhar com sobriedade, deixando para trás Pampa Queen e Montecazza, nos 2.400 metros do GP Marciano de Aguiar Moreira (G1) para tornar-se a Terceira Tríplice Coroada do turfe carioca.

Be Fair colocou-se numa prateleira especial, ao lado de Indian Chris (Ghadeer), de Fazenda Mondesir, e Virginie (Legal Case), assim como Be Fair, nascida e criada nos campos da Família Paula Machado, como as únicas fêmeas tríplices coroadas do turfe carioca até aquele momento.

Depois, Old Tune (Haras Internacional – 2012), No Regrets (Haras Doce Vale – 2017) e Janelle Monae (Haras Santa Rita da Serra – 2021), juntaram-se à seleta lista.

Vinte e um dia após sua fantástica conquista, Be Fair voltou à raia para o GP Cruzeiro do Sul (G1) e, numa reta das mais inesquecíveis da história do turfe brasileiro, por meia cabeça, não conseguiu impedir a Tríplice Coroa de Super Power (Roi Normand), de criação do Haras Santa Ana do Rio Grande e de propriedade do Stud Rio Aventura, montado pelo lendário Juvenal Machado da Silva.

Confira, abaixo, o caminho de Be Fair até a Tríplice Coroa 

por Fernando Lopes – foto: Livro – “O turfe no Brasil. Histórias e Vitórias”

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