Neste sábado, 5 de maio, o Jockey Club Brasileiro mais uma vez homenageia a grande Jocosa através de uma Prova Especial, reservada para potrancas de 2 anos, sem vitória no calendário clássico, em 1.000 metros, pista de grama. Égua de propriedade inicialmente de José Buarque de Macedo, depois do Stud Jardim Botânico, do qual Euvaldo Lodi era o nome principal, e depois do próprio Stud Euvaldo Lodi, e criação do Haras Bela Esperança, de José Paulino Nogueira, Jocosa é reconhecidamente considerada uma das melhores éguas que já correram em nossas pistas.
Filha de Seventh Wonder e Palmron, por Stayer, Jocosa foi gerada pela experiência em pedigrees internacionais de Walter Noble, inglês que fazia uso de seu conhecimento e sensibilidade para escolher na Europa os garanhões – Seventh Wonder foi um deles – para cobrir as excelentes e selecionadas matrizes do haras de José Paulino Nogueira.
Jocosa era treinada por Claudemiro Pereira e quase sempre montada pelo lendário freio Luiz Rigoni, o “Homem do Violino”, em suas maiores conquistas. Entre outras provas, venceu os GGPPs Henrique Possolo, Outono, Presidente Vargas e São Paulo, sendo que neste, ainda em 3 mil metros, teve, em seu dorso, Olavo Rosa.
Legenda das fotos:
Foto1 – Jocosa sendo recebida pelo seu proprietário e por seu criador após a fantástica vitória no GP São Paulo de 1951.
Foto 2 – Jocosa, na fazenda, montada pelo filho de Euvaldo Lodi, seu proprietário, o jovem Milton Euvaldo Lodi.
por Fernando Lopes com assessoria da Gerência de Turfe – fotos: Arquivo Pessoal
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