Tito Mello Zarvos foi, é e será sempre dos grandes criadores e proprietários brasileiros de todos os tempos com o seu modelar Haras Pirajussara, lá perto da fronteira de São Paulo com Mato Grosso do Sul.
Assim, nada mais justo e emocionante que a criação este ano pela direção do JCSP de uma prova especial em seu nome, na grama, em 1.500m, para produtos de três anos e mais idade.
Além de grande proprietário e criador, Tito Mello Zarvos é um desses gentlemen especiais de que tanto o turfe brasileiro precisa e está faltando.
Durante muitos anos, tendo como treinador Pedro Gusso Filho (que também o foi, por exemplo, entre outros, do Stud Seabra, sendo que um de seus titulares, Roberto Grimaldi Seabra, era seu grande amigo e em cujas águas sabiamente foi beber ao construir o seu haras e formar o seu brilhante plantel) e jóquei, o esplêndido chileno Sergio Vera, as cores de Tito Zarvos ajudaram o turfe brasileiro a ser maior. A ser grande.
De seus reprodutores, destaque para Flamboyant de Fresnay que comprou do Haras Ipiranga, e seu Never Bend, o Sail Through, de tão belos resultados.
Dos corredores criados por ele, Odysseus (foto gentilmente cedida pelo JCSP) pode e deve ser considerado o maior. Um filho exatamente de Sail Through na clássica Cincia, por Flamboyant de Fresnay. O seu maravillhoso segundo no Gran Premio Joaquin S. Anchorena (G1), o quilômetro internacional de San Isidro, a pequena diferença de Librado (Laramie Trail e Right Now, por Rigoló), que não era um velocista qualquer, muito pelo contrário, isso por peripécias de carreira, para muitos, o coloca como o maior sprinter bnrasleiro de todos os tempos ou pelo menos no nobilíssimo pantheon dos mesmos. Depois Odysseus foi servir como sememtal no Haras Santa Camila, do atual Presidente do JCSP, Eduardo Rocha Azevedo.
Mas além de Odysseus, do Pirajussara saíram e suas cores defendiam, animais clásscos como a mãe de Odysseus, Cincia (Flamboyant de Fresnay e Usité, por Eboo), campeã dos Mil Guinéus paulistas, GP Barão de Piracicaba, G1, as velocistas Marceline (Sail Through e Klepshydra, por Pan), propriedade do Haras Ponta Porã, e Noquinha (Sail Through e Dolores of Sevilla, por Diatome), que corria para o próprio Pirajussara, esta campeã do quilômetro internacional paullista, GP ABCCC (G1) aquela desta mesma prova e do GP Major Suckow (G1), o quilômetro internacional carioca, Narbonne (Sail Through e Ella Belle, por Tapioca), campeão da milha internacional paulista, GP Presidente da República (G1) e do Prix Lupin de Cidade Jardim, GP Jockey Club de São Paulo G1), Gershwin (Prominer e Girl Jane, por Misti), vencedor do St, Leger carioca, os três mil metros do GP Jockey Club Brasileiro (G1), e Ginger (Flamboyant de Fresnay e Eugenie, por Nisos), Oaks winner carioca de 1976, logo vencedora do GP Diana (G1).
Na Tribuna de Honra do Jockey Club Brasileiro, ele tem uma singela homenagem no quadro “Memória do Turfe Brasileiro através das Cores – 1930-1970”.
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