Segundo round: Itália e imprensa européia, sobretudo a francesa, reagem com força à decisão do EPC » Jockey Club Brasileiro - Turfe

Segundo round: Itália e imprensa européia, sobretudo a francesa, reagem com força à decisão do EPC

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A história promete continuar. A reação italiana e  européia em geral, e a francesa em particular, foi forte diante do anúncio do European Pattern Races (EPC) quanto ao futuro do turfe daquele país, o de, entre outros, Tesio, Nearco e Ribot.

A expulsão do país daquele comitê a partir de 1 de janeiro do próximo ano, seguida da recomendação ao IRPAC (International Race Planning Advisory Committee), da FIAH (Federação Internacional das Autoridades Hípicas), para que todas as corridas black types italianas sejam rebaixadas do Livro 1 para o Livro 2 dos catálogos internacionais, fez o representante italiano à citada reunião do EPC  da última segunda-feira em Newmarket, Francesco Ruffo, enviar uma carta ao presidente do citado Comitê, criticando com veemência o modo como a comunicação foi efetuada. Na verdade, a delegação italiana só soube oficialmente da decisão no mesmo momento da difusão da mesma pela imprensa, sendo que este documento não foi passado à imprensa do país em questão, a Itália, obrigada a copiar o veiculado pelo jornal inglês The Racing Post, a rigor o órgão que teve o privilégio de dar a informação tão importante.

A discussão continua a respeito do não pagamento dos prêmios e percentuais relativos ao último trimestre de 2012, diante de uma decisão do Ministro Saverio Romano, do governo Berlusconi que provocou sérias reações internas. O ano de 2013 está todo pago, segundo os italianos, e o mês de janeiro deste ano deve ser acertado até o final da próxima semana, logo antes dos 90 dias estabelecidos como prazo pelo EPR.

Os europeus atacam a decisão que simplesmente apaga do mapa turfístico mundial a terra de Cesare Pavese. E perguntam se isso é justo e bom para o turfe europeu em geral, ao ignorar as consequências não somente aos criadores e proprietários mas a toda a indústria, isto é, trabalhadores ligado ao mundo das corridas de cavalo e aos cavalos de corrida.

Ao mesmo tempo, o governo da Itália,está debruçado nos estudos sobre o projeto da Liga Ippica, isto é, sobre a privatização das corridas, algo que poderá vir a acontecer até o final deste ano ou começo de 2015, o que, de qualquer forma, requererá um rtrabalho forte, difícil e determinado para ser alcançado.

Mais atos prometem ser escritos.

Da Gerência de Turfe

 

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