Desde ontem, depois que o New York Times, publicou uma matéria a partir de uma investigação (com um repórter infiltrado) da PETA – People for The Ethical Treatment of Animals(a principal organização americana de proteção aos animais), mostrando imagens e declarações chocantes no abuso aos PSIs nas cocheiras de Steve Asmussen, o assunto alcançou, compreensívelmente, proporções enormes.
Hoje, o National Museum of Racing and Hall of Fame distribuiu um comunicado dizendo que “baseado nas investigações agora realizadas pelas New York State of Gaming Comission e Kentucky Horse Racing Comission a partir das denúncias da PETA veiculadas pela midia, decidiu para os melhores interesses da instituição e pelo bem do esporte das corridas de cavalo em geral, anular a indicação de Steve Asmussen para entrar no Hall of Fame agora em 2014.”
As acusacões da PETA, dirigidas a Asmussen e a seu assessor Scott Blasi, citam que os dois sujeitavam seus cavalos “a tratamentos cruéis e injuriosos, administrando-lhes drogas com objetivos não terapeuticos e fazendo um dos seus jóqueis, Ricardo Santana Jr., usar aparelhos elétricos para os cavalos correrem mais rápido”. Além disso, havia um grande número de empregados sem documentação, os dois pedindo a estes para usarem nomes falsos nos documentos para o serviço de imposto de renda, os dois conspirando para a produção de documentos falsos de identificação.
Duas vezes ganhador do Eclipse Award Stakes e pentacampeão das estatíscas americanas, Steve (irmão do jóquei Cash Asmussen), teve a seus cuidados craques do porte de Curlin e Rachel Alexandra, entre outros.
Aqui, o link da matéria do New York Times para quem quiser ler:
E um video da PETA:
Da Gerência de Turfe