Em final emocionante, com Rei da Brincadeira e L’Ente Supremo lutando titanicamente até o espelho, Rei da Brincadeira superou o poderoso rival para conquistar a versão 2025 do Grande Prêmio Delegações Turfísticas (G3).
A prova, que tradicionalmente marca o congraçamento entre os turfistas que chegam de todas as partes do país para acompanhar mais um Festival do GP Brasil, foi o ponto alto da reunião de sexta-feira, 20 de junho, no Hipódromo da Gávea, e disputada em 1.900 metros, areia macia.
Único Lô e Olympic National foram os responsáveis pelo ritmo do páreo, com Kruswarovski e Fervoroso muito próximos. Road do Iguassu, Rei da Brincadeira, L’Ente Supremo, Donnington Park e Ungai Hai vinham na sequência. Na grande curva, Único Lô tomou conta da situação. Road do Iguassu melhorava francamente e Rei da Brincadeira, bastante exigido por seu piloto, perdia terreno, sobrando para antepenúltimo, somente à frente de Donnington Park e Ungai Hai.
Na hora decisiva, Road do Iguassu apresentou com ação, mas não superou o ponteiro Único Lô. L’Ente Supremo começava a embalar. Aberto, Rei da Brincadeira começava a corresponder ao esforço do seu piloto e acompanhava o alazão da Coudelaria Atafona. L’Ente Supremo e Rei da Brincadeira dominaram a situação e foram, cabeça a cabeça até o disco. No espelho, em chegada de muita emoção, um pescoço de vantagem para Rei da Brincadeira sobre o sempre regular L’Ente Supremo. Road do Iguassu, Olympic National e Kruswarovski fecharam o placar luminoso.
Treinado no CT Dedo de Deus pelo craque Julio Cezar Sampaio e conduzido de forma impecável por Wilkley Xavier – dupla bicampeã da prova, em 2024 com o fenômeno Apolo Dez -, Rei da Brincadeira é um 4 anos, filho de Drosselmeyer e Vow Vow, por Norther Afleet, criado pelo Stud Eternamente Rio e defensor das sedas de Marcos Garcia – muito emocionado, indo buscar o cavalo na raia e cuja família e amigos fizeram uma festa incrível e merecida após os competidores cruzarem o disco.
O ganhador, em sua sexta vitória, a segunda na esfera nobre, a outra no Clássico Eurico Solanés (L.), cobriu a distância em 1min59s61.
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Por Fernando Lopes – fotos: Sylvio Rondinelli
