No próximo domingo, 15 de setembro, o Jockey Club Brasileiro homenageia o alazão Clackson, um dos grandes animais da história do turfe nacional e que depois fez bastante sucesso também na reprodução.
Ganhador do Grande Prêmio São Paulo (G1) de 1982 e do GP Paraná em 1981, à época também uma carreira de graduação máxima, Clackson somou em sua campanha 15 triunfos, sendo 14 em Cidade Jardim e a melhor prova do turfe paranaense, no Hipódromo do Tarumã.
Um filho de I Say e Quarana, por Pharas, criado pelo Haras São Luiz Ltda. e defensor, nas pistas, do Stud Montecatini, na reprodução, Clackson produziu, entre outros:
Old Pretender (GP Cruzeiro do Sul – 1988), Flying Finn (GP Cruzeiro do Sul – 1989 e GP Brasil – 1990), Ramirito (Copa ANPC – 1991), St Cloud (GP Jockey Club Brasileiro – 1992) Vignon (GP Consagração – 1994), Oriental Flower (GP Barão de Piracicaba – 1995), Messalina (Copa ANPC – 1996), Murano (GP Cruzeiro do Sul – 1995), Val de Grace (GP Oswaldo Aranha – 1995 e GP São Paulo – 1995), Grifton (GP Jockey Club Brasileiro – 2000), Severado (Copa ANPC – 2000), Lord Marcos (Copa ABCPCC – Matias Machline – 2001 e GP Brasil – 2003), Gigli (GP Cruzeiro do Sul – 2002) e Name Of Rose (GP Zélia Gonzaga Peixoto de Castro – 2004).
Este ano, onze promissoras potrancas de 3 anos irão enfrentar-se nos 1.400 metros, pista de grama, da celebração a Clackson – vale lembrar que as vencedoras da carreira em 2022 e 2023, Lah Lah Lah e Orla de Ipanema, posteriormente tornaram-se vencedoras de G1, na ordem, GP Zélia Gonzaga Peixoto de Castro e GP Henrique Possolo:
Noble My Love (Haras Sweet Carol); Vida Bela (Stud Menelau); Sorte Pura e Saudade D’Ocê (as duas do Stud Eternamente Rio); Vanessa da Pata (Haras Doce Vale); Nova Déli, Nice Berry Tea e Negative Harmony (todas do Haras Santa Maria de Araras); Silk Sonic (Haras Figueira do Lago); Renascer (Haras das Estrelas) e Nayara (Haras Corumbá de Goiás).
por Fernando Lopes – fotos: Internet & Sylvio Rondinelli