Derby 2024 – Curiosidades – Treinadores » Jockey Club Brasileiro - Turfe

Derby 2024 – Curiosidades – Treinadores

O domingo, 07 de abril, marca a 93ª versão do Grande Prêmio Cruzeiro do Sul, o Derby Brasileiro, no Hipódromo da Gávea. A prova acontece em 2.400 metros, pista de grama, desde sua 1ª edição.

A carreira é realizada desde 1883 no Rio de Janeiro, antes da inauguração do Hipódromo da Gávea, em 1932, no Prado Fluminense, que ficava localizado entre os bairros de Engenho Novo e Benfica, área hoje conhecida por São Francisco Xavier.

Dando seguimento à série de matérias do Derby, esta sobre os TREINADORES, vamos conhecer um pouco da história do mais importante páreo para os produtos de 3 anos de cada geração, em todo o mundo.

Entre os treinadores dos animais anotados no Cruzeiro do Sul deste ano, Venâncio Nahid (5x – Uma Vez Flamengo), Ildefonso Coelho Souza (2x – Underpants), Roberto Morgado Neto (2x – Keep Legendary) e Julio Cezar Sampaio (1x – Apolo Dez) possuem a cobiçada taça do Derby em suas recheadas prateleiras de troféus.

Christiano Oliveira (Martin Luther King); Adelcio Menegolo (Moroccan); Carlos André (Riesling); Fabrício Borges (Mãos Mágicas) e Luiz Cláudio Costa (2º Gerente de Luiz Esteves – Mapa do Brasil, Renewed Hope, Ronigol e Pachacuti) tentam colocar seus nomes na história imortal da galeria de ganhadores do Derby.

Com sete triunfos, Ernani de Freitas (Tia King – 1935; L’Atlantide – 1939; Ever Ready – 1944; Fontaine – 1945; Helíaco – 1947; Devon – 1963; e Orpheus – 1973) e Dulcino Guignoni (Vernier – 1998; Coray – 2001; Prince di Java – 2003; Time For Fun – 2008; Mojito – 2013; Bal A Bali – Tríplice Coroado – 2014; e Famous Acteon – 2015) dominam o panorama entre os treinadores ganhadores do Cruzeiro do Sul.

Venceram o Derby em mais de uma oportunidade:

Venâncio Nahid (5x – Flying Finn – 1990; Gigli – 2002; License To Run – 2004; Heroi do Bafra – 2006; e Sugar Daddy – 2022).

Osvaldo Feijó (3xTalvez! – 1941 – Tríplice Coroado; (Platina – 1952; Quiproquó – 1953 – Tríplice Coroado); Francisco Saraiva (African Boy – Tríplice Coroado – 1979; Grison – 1985; e Itajara – Tríplice Coroado – 1987); Cosme Morgado Neto (Groove – Tríplice Coroado – 1996; Pototó – 2005 e Lewis – 2010).

C.Gomes (2x – Hamdam – 1948 e Predominio – 1964)   J.Zuniga (Martini – 1950 e (Honolulu – 1951); P.Gusso Fº (Courageuse – 1955) e (Canavial – 1957); M.Farrajota (Bonitão – 1946 e Narvik – 1958); M.Almeida (Timão – Tríplice Coroado – 1956 e Zuido – 1960); M.Souza (Escorial – 1959 e Macar – 1972); A.S.Ventura (Fitz Emilius – 1976 e Denee – 1981); A.Cabreira (Dark Brown – 1980 e Meu Gaucho – 1989); I.C.Souza (Country Baby – 1994 e Fool Around – 1997); Roberto Morgado Neto (Cisne Branco – 2011 e Daffy Girl – 2016); Ronaldo Marins Lima (Emperor Roderic – 2017 e Abu Dhabi – 2020); e Luiz Esteves (Olympic Kremlin – 2021 e Raptor’s – 2023)

– Trinta e oito anos separam a primeira conquista de Ernani de Freitas – o recordista de vitórias do turfe carioca – de seu primeiro Derby (Tia King – 1935) para o último, (Orpheus – 1973).

– Destaque também para os 32 anos dos êxitos de Venâncio Nahid – Flying Finn – 1990 e Sugar Daddy – 2022.

– Osvaldo Feijó e Francisco Saraiva são os únicos a conquistarem o Derby e serem Tríplices Coroados em duas oportunidades: O.Feijó (Talvez! – 1941 e Quiproquó – 1953) e F.Saraiva (African Boy – 1979 e Itajara – 1987).

– Somente Dulcino Guignoni conseguiu vencer o Derby em três oportunidades, na sequência: (Mojito – 2013; Bal A Bali – Tríplice Coroado – 2014; e Famous Acteon – 2015).

E o tetra só não aconteceu porque Daffy Girl, em 2016, após vencer o Diana, abriu mão do Zélia e veio enfrentar os machos, impedindo, assim, o primeiro lugar de Like Desire, do Stud Alvarenga, treinado pelo “Mago”.

Por Fernando Lopes – fotos: Sylvio Rondinelli; Arquivo JCB & Beatriz Cunha

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