Nesta tarde de gala em Longchamp, o brasileiro Going Somewhere (Sulamani e Angel Star, por Special Nash), do Haras Phillipson, campeão do Gran Premio Carlos Pellegrini (G1), fez um honroso début na grama quase pesada do mais belo hipódromo do mundo. Montado por Grégory Benoist e preparado por David Smaga, foi o quarto em nove no tradicional Prix Foy (G2), em 2.400m, para quatro anos e mais idade, umas das preparatória do Arc, bem perto dos segundos e terceiro colocados, em bom final após correr enas últimas posições.
A vitória, chegando ao bicampeonato, em grande estilo (venceu em canter – FOTO 1), com Christophe Soumillon up, ficou com o craque japonês Orfèvre (Stay Gold e Oriental Art, por Mejiro Queen), da Sunday Racing Co. Ltd, criação da Shadai Corporation Ltd, com preparo de Yasutochi Ikee.
Um páreo antes, a grande milha e meia do Prix Vermeille (G1) foi dominada (FOTO 2) com autoridade pela campeã do Prix de Diane (G1) e, agora, invicta em quatro apresentações, Trêve (Motivator e Trévise, por Anabaa), do Cheik Joaan B. Al Thani, criação do Haras du Quesnay, preparo de Christiane Head-Maarek, levada por Frankie Dettori. Em segundo, a quase dois corpos (FOTO 2), a filha de Shirocco, Wild Coco (e Wild Side, por Sternkönig), treinada por Lady Cecil e com Tom Queally up.
Ela vinha de trê vitórias consecutivas em provas grupadas na Inglaterra.
Orfèvre e Trêve são, agora, os favoritos nas apostas para a maior prova do mundo, o Prix de l’Arc de Triomphe (G1), no primeiro domingo de outubro.
Mais três provas de Grupo foram corridas. Preparando-se para o Arc, os três anos correram a milha e meia do
Prix Niel. Vitória do derby-winner japonês (que tarde para os nipônicos!), Kizuna (Deep Impact e Carequill, por Storm
Cat), propriedade de Shinji Maeda, cuidado por Shozo Sasaki e com condução de Yutaka Take. Meia cabeça no disco o separou do derby-winner inglês Ruler of The World, um Galileo e Love Me True, por Kingmambo, de Mrs. Magnier, Michael Tabor, Derrick Smith, levado por Ryan Moore e treinado por Aidan O’Brien.
A milha importantíssima do Prix du Moulin de Longchamp (G1), durante muitos anos corrida no dia do Arc, foi vencida, com grande facilidade (o segundo chegou a cinco corpos), pelo cinco anos Maxios (Stéphane Pasquier, no dorso, treinamento de Jonathan Pease, criação e propriedade da Famille Niarchos), um Monsun e Moonlight’s Box, por Nureyev. Já havia, este ano, levantado o Pri d’Ispahan (G1). O segundo por Olympic Glory (vindo de segundo, a pequena diferença, para a craque Moonlight Cloud no Prix Jacques Le Marois, G1), com Franco Dettori up, cuidado por Richard Hannon, defensor das mesmas cores de Trêve. O terceiro, agarrado, foi Anodin, um irmão próprio da maravilhosa Goldikova (Anabaa e Born Gold, por Blushing Groom), dos irmãos Wertheimer, com Olivier Peslier up e treinado por Freddie Head.
Os 3.100m do Prix Gladiateur (G3), trial para o Prix du Cadran (G1), corrido no dia do Arc e, a grosso modo, a Ascot Gold Cup francesa, foram do pilotado de Christophe Soumillon, Domeside (ganhador já este ano dos também 3.100m do Prix Vicomtesse de Vigier, G2), um sete anos filho de Domedriver e Buck’s Fizz, por Kris, cuidado por Mauricio Delcher-Sanches Jr. E os 1.000m do Prix du Petit-Couvert (G3), teste para o Prix de l’Abbaye de Longchamp (G1), viram o empate entre Mirza (Oasis Dream e Milliant, por Primo Dominie), com William Buick up, e Dibajj (Iffraaj e Goleta, por Royal Applause), treinamento de Alain de Royer Dupré e condução de Antoine Hamelin.
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Da Gerência de Turfe