Sexto colocado na estatística de treinadores no Hipódromo da Gávea, aos 29 anos, Roberto Solanés já é um dos grandes treinadores em atividade no turfe brasileiro. Neste final de semana festivo em São Paulo, o profissional inscreveu três animais e se mostrou bastante animado com a chance de seus pensionistas.
No sábado, 18 de maio, no Grande Prêmio Organização Sulamericana de Fomento ao Puro Sangue de Corrida (G1), o “São Paulo das éguas”, Beto apresenta a 4 anos, Jet Queen (Mensageiro Alado e Lady Tell You, por Time For A Chance), do Haras Santa Ana do Rio Grande:
“Jet Queen ostenta ótima forma, só melhorou após sua corrida de reaparecimento no GP Henrique de Toledo Lara (G3), a preparatória carioca. O páreo é bastante equilibrado, numeroso, mas a minha égua vai chegar brigando entre as primeiras.”
Domingo, 19 de maio, dia da festa maior do turfe paulistano, Solanés tem Olympic Pantanal (Eyjur e Abre La Raya, por Minstrel Glory), criado pelo Haras Ponta Porã e de propriedade do Haras Regina, no Grande Prêmio Presidente da República (G1), carreira que o treinador é o atual campeão, com Olympic Thunder, também do Haras Regina:
“Olympic Pantanal é um bom cavalo, mas pega uma prova duríssima. Acredito que ele chegue brigando por uma colocação.”
Para fechar e com chave de ouro, o jovem profissional leva à raia o craque Poker Face (Wild Event e Power Sound, por Shudanz), de criação e propriedade do Stud Quintella.
“O Poker Face está tinindo! Progrediu demais após seu triunfo no Grande Prêmio Arthur da Costa e Silva (G3) (ver vídeo ao lado) em março, seus trabalhos são excelentes e sua forma não poderia ser melhor. Escolhemos corrê-lo direto no São Paulo, porque ele é um cavalo diferenciado (atuou 16 vezes para conquistar quatro êxitos e 12 colocações) e geralmente esses animais empenham-se bastante e podem, com isso, acabar se lesionando. A única vez em que o Poker Face abordou os 2.400 metros, secundou o Tríplice Coroado Plenty Of Kicks, no GP Cruzeiro do Sul – Derby (G1), do ano passado, ou seja, uma corrida que o credencia demais.”
por Fernando Lopes – foto: Gerson Martins