Nesse início do ano de 2013, temos no turfe brasileiro boas perspectivas. Os três clubes de primeira linha promotores de corridas em nosso país já sinalizaram em 2012, o que pretendem.
O Jockey Club Brasileiro já iniciou o previsto em seu planejamento. Em meados do ano iniciar-se-á a ampla reforma da sede social, que estava em mãos anterior completamente desprestigiada. Há um trabalho previsto para um ano e meio, talvez dois, com implementação de escritórios, troca total de encanamentos de água e de esgoto, melhor adequação das áreas de serviços (bar, restaurante, manicure, pedicure, massagens, cabeleireiro para as mulheres e barbearia para os homens, área de lazer para os sócios etc.), até um pequeno Shopping Center está aventado. Tudo isso em planejamento econômico financeiro com todas as possíveis garantias. Os sócios do Jockey Club Brasileiro vão ter trocada uma sede velha e desmerecida por uma nova, moderna, mais bonita, melhor. No setor do turfe, haverá melhorias nas dotações dos páreos em julho, e o Hipódromo sofrerá alterações no sentido de, sem mexer no setor das corridas, melhor aproveitar edificações como, por exemplo, o antigo prédio onde ficava a Comissão de Corridas e a Revista e a que era ocupada pela Associação do Rio de Janeiro. O turfe carioca está equilibrado financeiramente e tem como meta um grande progresso em todas as suas áreas.
O Jockey Club de São Paulo, após um período muito difícil, vai poder, ao mesmo tempo da conclusão do negócio aprovado pela quase totalidade dos sócios, intensificar o programa de vendas de áreas inúteis há mais de vinte anos, o seu árduo trabalho de recuperação. Em março de 2014 terminará a gestão da atual Diretoria (em São Paulo são três anos de mandato, e no Rio quatro). O Clube estava desnorteado, com administração equivocada, e os compromissos assustadores. A carga de responsabilidade é muito pesada, mas tudo indica que vai dar tudo certo.
O Jockey Club do Rio Grande do Sul atravessa um calmo período de transição, pois recebeu de Diretorias anteriores o problema da permuta feita com a área da Vila Hípica, recebendo em troca, além de um dinheiro mensal, duas torres comerciais. Como negócio até pode ter sido bom, mas há que construir boxes para alojar os cavalos. Estando em muito boas e confiáveis mãos, a diminuição da volta fechada da pista de 2.000 para 1.6000 metros fará surgir área adequada para uns 800 boxes, que virão melhores e mais modernos. Vai bem o Jockey Club do Rio Grande do Sul.
Além dos três hipódromos brasileiros de primeira linha, dos outros poderia ser lembrado o Jockey Club do Paraná, na verdade hoje transformado em Centro de Treinamento Tarumã, que está mergulhado em gravíssimas crises, como turfística, política, administrativa, econômica e financeira. Os motivos são do conhecimento de todo o turfe brasileiro.