Neste sábado, 6 de outubro, será realizada mais uma versão da Prova Especial Victor Guilhem. Disputada em 1.600 metros, na pista de grama, a carreira contará com éguas de 3 anos e mais idade e recebeu 11 inscrições: Zafira (Stud Rio Dois Irmãos); High Jinks (Coudelaria Jéssica); Cache-Nez (Stud Seralucia); Ibizense (Haras Maluga); Amanjena (Stud Rio Dois Irmãos); Vostro Amore (Haras Anderson); Natalina (Sinval Domingues de Araújo); Arizona Gipsy (foto) (Haras Anderson); Glorfindell (Stud São Francisco da Serra); On To Maria (Haras Itá-Kunhã); e Grito da Serra (Coudelaria Parlamento)
Corretor imobiliário e sócio de uma das maiores construtoras de edifícios da época, Victor Guilhem foi um turfista dos mais respeitados e queridos. Sempre muito elegante e vestido de branco, vivia cercado de amigos e estava sempre em companhia de sua mãe, D. Santa, sua amiga leal e inseparável.
De família tradicional da Marinha Brasileira, durante muitos anos Victor manteve o Stud Marinha e seus animais tinham nomes relacionados aos assuntos náuticos como: Canoa, Torpedeiro, Nautica, Barco, Grumete, Armada, Destroyer, Canoeira, Cruzador, Torpedo, Marítimo, Escaler, Estibordo, Encouraçado, entre outros. O castanho Torpedo (Sargento), por bastante tempo o recordista dos 2.200 metros na pista de areia do Hipódromo da Gávea foi o que mais se destacou. Torpedo secundou Lord Antibes (Vatellor) no GP Bento Gonçalves de 1952 e finalizou em sexto no GP Brasil de 1951, vencido pelo argentino Pontet Canet (Advocate). Na reprodução, Torpedo produziu o vencedor do GP Brasil de 1972, Fenomenal (Miladi) (foto) e Torpedita (Fortunita) ganhadora do GP Diana em 1972, ambos de propriedade de Paulo Albuquerque de Castro.
da Redação – foto: Gerson Martins & Arquivo JCB