Uma das grandes provas dos turfes francês e mundial, o Prix Vermeille (G1), em 2.400m, durante muitos anos reservado a potrancas de três anos mas desde a década passada aberta também para as éguas de mais idade, e que serve de belo teste feminino para as aspirantes ao Arc, também foi corrida hoje em Longchamp. Para citar apenas as que venceram as duas provas no mesmo ano, entre outras, podemos citar a fantástica Zarkava (Zamindar e Zarkasha, por Kahyasi), em 2008, Three Troikas (Lyphard e Three Roses, por Dual), em 1979, e Pearl Cap (Le Capucin e Pearl Maiden, por Phaleron), em 1931.
E serviu para a Aga Khan (criacão e propriedade), Shareta, filha de Sinndar (que serviu no Brasil) e Shawara, por Barathea, dar o seu show. Segunda no Arc 2011 (para Danedream, uma Lomitas e Danedrop, por Danehill), terceira neste mesmo Vermeille (vencido por Galikova, uma Galileo e Born Gold, por Blushing Groom, hoje a quinta colocada), e, este ano, depois de secundar Solemia (Poliglote e Brooklyn’s Dancer, por Shirley Heights), no Prix Corrida (G2), e Méandre (Slickly e Penne, por Sèvre Rose), no Grand de Paris (G1), fez seu o Yorkshire Oaks (G1), a pupila de Alain de Royer Dupré (chegando ao record de sete triunfos neste grande clássico – antes com Sharaya, Darara, Daryaba, Shawanda, Mandesha e Zarkava), com Christophe-Patrice Lémaire up, deixou a segunda colocada a dois corpos (FOTO). Esta, quatro anos como ela, foi Pirika (Monsun e Paita, por Intikhab), criação da Shadai Farm, propriedade de Teruya Yoshida, treinamento de André Fabre e levada por Pierre-Charles Boudot, ganhadora do Prix de la Pépinière (L.) e vindo de descolocação no Prix de Pomone (G2), em Deauville, dominado por La Pomme d’Amour (hoje a décima primeira e antepenúltima a cruzar o disco), uma Peintre Célèbre (outro que serviu entre nós) e Winnebago, por Kris.
A terceira, a meia cabeça, uma das faixas de Galikova (uma decepção), a acima citada Solémia (outra quatro anos), dos irmãos Wertheimer (criação e propriedade), preparo de Carlos Laffon-Parias e direção de Christophe Soumillon, vinda de quarto no comentado Prix de Pomone (G2).
A alemã, de três anos, até então invicta e campeã do Preis der Diana (G1), Salomina (Lomi5as e Saldentigerin, por Tger Hill), que estreava comentadíssima, nada fez, terminando na décima posição.
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