Por indicação do grande Linneo de Paula Machado, Joaquim Pedro Salgado Filho chegou à presidência do Jockey Club Brasileiro em 1940.
Inteligente e homem público invulgar, cumpriu como poucos as missões que lhe foram confiadas. Titular da pasta do trabalho, em momentos dos mais difíceis do Governo Vargas, coube-lhe a honra de ser o primeiro Ministro da Aeronáutica. Inclusive, o Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, e o Aeroporto Salgado Filho, em São Carlos – SP, foram assim denominados em sua homenagem.
Como dirigente máximo do Jockey Club Brasileiro, embora até então nunca tivesse sido um turfista, revelou-se um administrador da mais alta expressão. Abriu agências, renovou o quadro de proprietários e revitalizou as corridas ao criar um maior número de páreos abertos até a extinção do especial.
Fiel ao presidente Getúlio Vargas, renunciou no final do ano de 1945, quando, após a queda de Vargas, alterou-se o nome do Grande Prêmio Getúlio Vargas, para Grande Prêmio 15 de novembro.
Salgado Filho faleceu em trágico acidente aéreo, no dia 20 de julho de 1950, em São Francisco de Assis, quando estava indo se encontrar com Getúlio Vargas, em sua fazenda em Itú. O avião em que viajava, um bimotor, chocou-se com uma colina em dia de neblina.
O GP Salgado Filho
Atualmente disputado em 1.600 metros, o Grande Prêmio Salgado Filho inicialmente (e durante muitos anos) era disputado em 2.400 metros, onde se tornaram vencedores animais fenomenais, como: Quiproquó, Ravel, Lohengrin, Kraus, Royal Game, L’Inconnu, entre outros.
Em 2024, cinco competidores de três anos e mais idade estão confirmados nos 1.600 metros do GP Salgado Filho (G3), que será disputado na segunda-feira, 04 de novembro. São eles:
Apolo Dez (Stud São Francisco da Serra); Olympic National (Stud Happy Again); Renewed Hope (Stud Red Rafa); Roxy Girl e Smart Brain (ambos do Haras Figueira do Lago).
Da Redação
Fotos: Internet e Sylvio Rondinelli
