Esta semana, o JCSP, em felicíssima iniciativa, pela primeira vez, homenageia com uma prova de seu calendário oficial, um dos grandes craques que brilharam nas pistas de Cidade Jardim nos anos: Gaudeamus, um filho de Violoncelle e Gambia, por Maranta, criação do Haras São Bernardo e defensor das cores do Stud Barão e Baronesa Von Leithner (seus criadores).
Trata-se de uma Prova Especial em 1.200m, areia, para produtos de três anos e mais idade.
Gaudeamus nasceu em 1955, uma das maiores gerações brasileiras de todos os tempos, a mesma de, entre outros, Escorial (Orsenigo e Escoa, por British Empire), dos irmãos Seabra.
Aos dois anos, deu algumas demonstrações excepcionais de sua capacidade locomotora, como suas facílimas vitórias nos GGPP Antenor Lara Campos (Criterium de Potros) e Juliano Martins (Grande Criterium), ambas na grama, em 1500m e sobre Escorial.
Aos três anos, venceu, como craque a milha e meia do Grande Prêmio Derby Paulista, por exemplo, além de um precioso segundo para o fenomenal Atlas (Aristophanes e Antinea, por Pont l’Evêque) nos 2.400m do Grande Prêmio Derby Sulamericano.
No Rio, correu três vezes, obtendo três terceiro lugares, inclusive no Derby carioca, GP Cruzeiro do Sul, para Escorial e Lohengrin, e no St.Leger, os três mil metros do GP Distrito Federal, para Escorial (chegando à tríplice coroa) e Xaveco.
Só voltou a correr mais uma vez, em fevereiro de 1960, quando foi terceiro nos 2.000m do GP Governador do Estado, atrás do maravilhoso Farwell e Lohengrin.
Para muitos, se já houvesse, então, uma campanha clássica para os chamados milers, seria ele o maior milheiro de nossa história.
Levado para a reprodução, foi pai de duas éguas do melhor nível, Patience (e Prosodie, por Prince Rose) e Photo Finish (e la Indiana, por Black Devil).
Por tudo, uma bela e mais do que justa homenagem.
foto: Turfe – Histórias e memórias, de Samir Abujamra
Da Gerência de Turfe
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