Aconteceu…
SEXTA-FEIRA (10.02.2017)
Numa carreira com a presença de algumas éguas ligeiras, Wrist Giant acertou o pulo e quebrou todas as outras. Galopou solta na frente, cansou Malaquita Sarge que a perseguia e resistiu ao ímpeto final de Olympic Evergreen. Boa direção de Rodrigo Salgado na tordilha de Renato Bender Castro, treinada por Manoel Renato Lopes. A favorita Credenza nunca esteve no páreo e fechou a raia, arrematada.
Finalmente Van Persie confirmou as expectativas e deixou o perdedor. Largou escapado, controlou o ritmo e, mesmo quase se atirando nos cavaletes da variante, conseguiu êxito firme. Alexandre Correia mostrou a categoria de sempre no dorso do animal de Black Opal Stud, apresentado sob a responsabilidade de José do Carmo Coelho (2º Gerente de Jairo Borges). Cacique da Aldeia formou a dupla, após tentar descontar sobre o ponteiro a reta toda, sem sucesso.
Princesa Bibi veio alcançar Everytime nos últimos metros para colocar mais uma vitória na conta da vitoriosa farda de André Luiz Dumourtout de Mendonça. Cristina Resende, como sempre, brilhante na apresentação da égua bem dirigida por Adílton Marques da Silva. Sereia do Park não correu na frente e acabou rendendo aquém do esperado.
Mesmo largando com pequeno atraso, Backfire mostrou sobras e ainda teve tempo de alcançar o veloz Lord D’Anafer. Ilson Correa esteve sóbrio montando o animal do Stud Azevedo, muito bem apresentado por Lênio Roberto Vieira. Mike Milk, com ação, estava encaixotado por dentro. Quando conseguiu sair, foi ao meio de raia e acabou não embalando novamente. Olho nele na volta.
Quaker quando vem à Gávea “dificilmente bate na trave”. Nesta sexta-feira foi assim, o animal do Haras Free Way acompanhou de perto o ritmo do ponteiro Cascão e fugiu para o espelho, em êxito dos mais fáceis. Vagner Leal esteve perfeito no dorso do cavalo trazido de Cidade Jardim pelo experiente Mario Gosik. Apesar da largada ruim, Jetpack Runner veio de longe para terminar na segunda colocação.
Uma das boas inscrições do Haras Rio Iguassu na semana, Out Of Town confirmou in totum as expectativas e manteve-se invicto no Hipódromo da Gávea (já venceu aqui em novembro de 2015). Vigiou próximo o ponteiro Sun Scheidt e executou na reta. Valmir Rocha montou o fino o animal apresentado por Djalma Correa. Orson passou por Idolo Meu no disco para ficar com a segunda colocação.
Tinindo, fazendo jus à boa baliza e ao peso pluma, largou, “colocou o pé na estrada” e não deu chance aos adversários. Vitória fácil, de ponta a ponta. Vic Mota esteve soberana na direção do cavalo preparado pela ótima Cristina Resende, em seu segundo triunfo na jornada, assim como o turfman André Luiz Dumortout de Mendonça. Favorito, Damasco mais uma vez teve de se contentar com a formação da dupla. Remido demorou a engrenar e, mesmo com todo esforço de Leandro Henrique, obteve apenas a terceira posição.
Acatado, muito bem corrido por José Mouta, atropelou forte para conquistar o quinto êxito de sua campanha. O defensor do Stud Red Black entrou na reta em penúltimo, já sendo arrancado para fora por seu piloto e começando a engrenar. Na frente, Lovely Dodone e Ilvyrrhythm começavam a cansar do rtmo forte da primeira parte do percurso. “De sirene ligada”, Acatado surgiu com ótima ação. Badminton veio junto. Mais disposto, Acatado dominou e venceu firme, com Badminton na dupla. José do Carmo Coelho foi o responsável pelo ganhador.
Fazendo valer o ditado que “que cavalo não sabe ver pule”, Don Nilo (34/1), largou ligeiro, dizimou um dos mais apostados, Escargot, e na reta só fez manter os adversários longe, para conquistar belo triunfo. Antônio Queiroz, para a alegria contagiante de seus filhos e esposa na Tribuna dos Profissionais, esteve soberbo pilotando o cavalo de Rodolfo Oliveira Melo, treinado por João Carlos Oliveira. Gatsby di Tiger, o favorito, formou a dupla.
SÁBADO (11.02.2017)
Começando a ficar encabulado, Instinto O’Connor conseguiu deixar o perdedor em êxito firme na abertura da sabatina, com direito a imagem de drone e tudo. Sensacional Tv Turfe. Parabéns! A corrida foi ganha na entrada da reta, quando Henderson Fernandes saiu de um “caixote” que ficaria entre o ponteiro Doutorado, o segundo, Olympic Gameboy e o terceiro, Energia Ilustre. Com caminho livre, o animal do Stud Eternamente Rio, mesmo atirando-se para dentro, dominou o ponteiro Doutorado, que custou a entregar-se. Kaballa Mystic finalizou em terceiro, agarrado. Apostado, Olympic Gameboy voltou a decepcionar. Luiz Esteves mandou o ganhador à raia em ótimo estado.
Cornélio confirmou o favoritismo na continuidade do Pick 3 e o fez em grande estilo, com novo recorde para os 1.300 metros, na pista de grama, assinalando 1min13s84, melhorando em 17/100 a antiga marca que era de Vôo do Falcão, em 18/01/2015. D’Enny Star, grande responsável pela nova marca, puxou train aceso com dois, três corpos à frente de Cornélio. Na reta, quando a égua do Embalagem diminuiu, Cornélio apresentou-se e Tom Cruz veio junto chegando inclusive a ultrapassar o animal de Edson Alexandre/ Luiz Aberto Danielian. Porém, quando acionado por Leandro Henrique, Cornélio correspondeu plenamente, voltou com tudo por dentro, reassumiu a dianteira e venceu firme. José Amadeu da Silva, com a essencial supervisão de Bruno Alexandre, apresentou o primeiro colocado em estado excelente. O tordilho Tom Cruz formou a dupla.
Reaparecendo após pouco mais de 15 meses fora das raias, no capricho máximo de Cosme Morgado Neto, Dog Soldier acompanhou o veloz Artax Fast desde a largada para domina-lo sem luta na reta e vencer. Belo trabalho do Cosminho, também o proprietário, titular que é do Stud Pape. Anderson Ramilo brilhou no dorso do ganhador. Artax Fast foi o segundo. Empurradão na primeira parte do percurso, Desejado Pipa demorou a engrenar e conseguiu apenas um discreto terceiro lugar.
India do Iguassu mostrou muita superioridade na enturmação. Dizimou o páreo na entrada da reta, dominando a situação sem dar chance às rivais e em marca melhor que a turma de vitória no páreo seguinte (55s92 contra 55s95). Tremendo galope de saúde. Valmir Rocha e Djalma Correa brilharam nos trabalhos da ganhadora de propriedade do Haras Rio Iguassu. Formou a dupla Joy Full Pull, que agora possui cinco atuações e cinco segundos. Reina Loca ficou longe na primeira parte do percurso (seu jóquei reclamou contra o da vencedora, mas a CC do JCB manteve o resultado de pista), atropelou bastante aberta e era a que mais corria, terminando em terceiro. Atenção com ela na volta.
Esatteza conquistou bela vitória em um páreo cheio de nuances. A favorita Urawa nunca deu fila de brigar pelo primeiro lugar. Bela Di Tiger a 50 metros do disco estava na ponta e terminou em quinto. Elladia veio para dominar o páreo, escreveu e perdeu a chance. Outra Idéia ficou longe e descontava horrores. Como Esatteza não tem nada com isso, Carlos Lavor arrumou grande passagem entre Bela Di Tiger e a cerca (só conseguida porque Eniandra esmoreceu), e a égua do Comendador Elói de Souza Ferreira levou a farda cruzmaltina ao triunfo. Osvaldo Ulloa Neto apresentou com esmero a vencedora. Quando esse páreo sair novamente, estuda-lo será divertido.
Único ganhador de Grupo do campo (GP Presidente da República (G2)), melhor nos dois quilômetros e medicado com Lasix, Céu de Brigadeiro atropelou forte para vencer a Prova Especial Falcon Jet. A carreira, uma justa homenagem do JCB ao poderoso cavalo do Haras Santa Ana do Rio Grande, foi disputado em 2.000 metros, pista de grama leve.
Valente, Un Pingo resistiu o quanto pode pela cerca interna. Embalados, Céu de Brigadeiro e Don Juan passaram pelo valente defensor do Stud Pentagonal e dominaram a situação. Sobrando sobre o poderoso rival, Céu de Brigadeiro tomou a ponta e cruzou o disco na frente, em boa direção de Muriel Silva Machado. Don Juan formou a dupla, mostrando preparo para as últimas etapas da Tríplice Coroa. Un Pingo, em bela performance, ficou em terceiro, com pequena vantagem sobre Little Manduro e Chicão, quarto e quinto colocados, respectivamente.
Apresentado em grande forma por José Amadeu da Silva, com a supervisão de Bruno Alexandre, Céu de Brigadeiro é um 4 anos, filho de Out Of Control (reprodutor ontem adquirido pelo Haras do Morro para reforçar seu plantel) e New Rafaela, por Royal Academy, criado pelo Stud TNT. Na sua quarta vitória, em 14 apresentações, Céu de Brigadeiro parou os cronômetros em 1min59s01.
Junto com sua companheira Karemina, Knowing não possuía vitória em sua campanha. Tudo mudou na tarde deste sábado, 11 de fevereiro, no Hipódromo da Gávea, com seu triunfo na Prova Especial Virginie, em 2.000 metros, pista de grama leve. Não só conquistou o êxito como carimbou o passaporte (com o ADDED pago pelo JCB) ao Grande Prêmio Diana (G1) – 2ª Etapa da Tríplice Coroa das potrancas, mais importante disputa das fêmeas aos três anos e sonho de onze entre nove criadores.
Buscando uma melhor posição, Hot Acteon saiu da cerca e abriu uma passagem mágica para Knowing. Acionada pelo ótimo Josni Ribeiro, a potranca correspondeu in totum e, num só golpe, saiu de quinto para segundo e com caminho livre. Pela linha 20, Easiest Way melhorava uma enormidade e parecia que poderia salvar as pules de sua companheira Escaramuza. Entretanto, apesar de Alexandre Correia ter comemorado após o espelho, Knowing cruzou o disco com mínima vantagem sobre Easiest Way, em vitória sensacional. Ninny Baby, grande performance, finalizou na terceira posição, com Kola e Escaramuza no complemento do marcador.
Mandada à raia em ótimo estado por Claudio Peixoto Almeida, Knowing é uma 3 anos, filha de Roderic O’Connor e Miss mandie, por Know Heights, de criação e propriedade para o Stud Capitão. Na sua primeira conquista, em quatro apresentações, Knowing assinalou para os dois quilômetros, 2min01s32.
Apesar de no meio da reta não dar pinta nenhuma que iria vencer, Verso e Prosa engrenou e veio superar Olympic Goku nos últimos pulos. Agarrado, Kurdish, mostrando progressos, foi o terceiro. Sem conseguir pontear, Gaughin não repetiu sua recente bela performance. Olho na volta. Roberto Solanés e Waldomiro Blandi formaram bela dupla no êxito do animal do Haras Regina.
Em reunião pra lá de proveitosa, terceiro triunfo para Edson Alexandre/ Luiz Alberto Danielian, o treinador José Amadeu da Silva e o supervisor Bruno Alexandre, desta feita com Jhonny Thunder. O ganhador correu perto do ponteiro Perfect Event (que esmoreceu completamente, fechando a raia), dominou a situação nos 300 finais para vencer firme. Vagner Borges mostrou o conhecido talento de um grande tricampeão na direção do castanho criado pela Coudelaria Jéssica. Multishow formou a exata, com Sweet Nana, a seguir.
Fazendo jus em carreira ao ótimo estado mostrado no cânter, Angus encerrou a sabatina carioca com êxito dos mais convincentes. Largou baliza 13, em rápidos galões já era o segundo colocado, colado no ponteiro Rei Davi. Decisão acertada do sagaz Leandro Henrique, porque dominar Rei Davi não foi fácil e ninguém passou por ele na luta pela segunda colocação. Se deixasse florear, “adeus Buenos Aires querida”. Apresentação, como sempre, nota 10 de Ronaldo Marins Lima no animal de propriedade de Jorge Olympio Teixeira dos Santos.
DOMINGO (12.02.2017)
Josni Ribeiro deu mais uma prova inequívoca do quão acertado foi seu retorno ao turfe. No dorso de Smart Face (Haras Mabruk), treinamento para Luiz Esteves, o popular “Bonitão do Rio Grande” conseguiu uma passagem sensacional pela cerca interna, fez sua conduzida dominar a situação e rumar célere para o disco. Coisas de quem sabe o que faz na direção de uma PSI. Kioske formou a dupla. Muito apostada, Nidaba reapareceu sem confirmar as expectativas e terminar afastada, sem jamais dar pinta de vir brigar pelas melhores colocações.
Kremlin, após pontear a preparatória para o Possolo, em janeiro, aprovou inteiramente o retorno à turma e ao quilômetro. Largou veloz, acompanhou de perto o veloz Hikaru para na reta tomar conta da situação e aparar os ataques de Energia Important e Kirô, que chegaram agarrados. Jaime Moniz Barreto de Aragão esteve brilhante no preparo da defensora do Stud Hulk. Bernardo Pinheiro dirigiu a ganhadora com precisão.
Jadir estreou com fama de bom potro e confirmou na pista. Mostrando valentia, conseguiu ótima passagem entre Lost Of Control e Sai da Frente para tomar conta da situação e debutar vitoriosamente. Mais uma vez brilhou a dupla de Josni Ribeiro e Luiz Esteves, desta vez para o Stud Eternamente Rio. Sai da Frente terminou em segundo, com Asddrubal, mostrando progressos, em terceiro. Lost Of Control mostrou velocidade e que demora pouco entre os perdedores.
Medicada com Lasix pela primeira vez, Double Talk fez valer a preferência do público apostador na Prova Especial African Boy, superando o sempre fiel Consul American.
Em plena reta final, quando Comandante Dodge mostrou que não tinha forças para vir até o final, pois não demorou muito para seu piloto usar o chicote para exigi-lo. Pianella logo colou no ponteiro. Todavia, quem apareceu com ótima ação, abertos, foram Consul American e Double Talk. Os dois assumiram o comando das ações e, sempre com vantagem para Double Talk vieram até o disco. Consul American formou a dupla. Golden Crown, Pianella e Comandante Dodge chegaram nas posições seguintes.
Apresentado de forma primorosa por Roberto Morgado Neto e dirigido principescamente por Valdinei Gil, Double Talk é uma 4 anos, filha de Wild Event e French Riviera, por Lode, de criação e propriedade do Haras Santa Maria de Araras. Na sua sexta vitória, em nove saídas, Double Talk parou os cronômetros em 55s16.
Como bem diz o genial Roberto Casella nas transmissões em Cidade Jardim, Fidedigno foi de bandeira a bandeira o melhor no Clássico Luiz Rigoni (L.).
Cavalo duro, brigador, Fidedigno entrou a reta na ponta com o “páreo todo à sua caça”. Ajustado por Marcelo Almeida, mostrando a forma excelente que ostenta, Fidedigno desvencilhou-se dos adversários e galopou célere para o espelho, em triunfo categórico. Datspeaker ficou em segundo com Desejado Brocador na terceira colocação. Silver Prize e Paint Naif chegaram a seguir.
Mandado à raia em forma espetacular por Edson Ricardo, Fidedigno é um 5 anos, filho de Forestry e Frieda Benz, por Orpen, criado por Julio Rafael de Aragão Bozano e de propriedade para o Stud Dona Lucia. Na sua sétima vitória, em 14 apresentações, a quinta nobre (GGPP Julio Cápua (G2); Gervasio Seabra (G3); e 2x o João José e José Carlos Figueiredo (G3), Fidedigno parou os cronômetros em 1min27s20 (ficando a 64/100 do recorde de Campeoníssimo).
Numa atropelada fulminante, No Regrets abriu, em grande estilo, o caminho para ser a 5ª Tríplice Coroada do turfe carioca, vencendo de forma incontestável o Grande Prêmio Henrique Possolo – 1ª prova da Tríplice Coroa de Potrancas.
Em plena reta final, várias competidoras partiram para cima da ponteira, que ainda era Holy Byblos. Vega Sicilia apresentou-se com disposição. Quando a potranca do Haras Old Friends parecia a vencedora, No Regrets surgiu com ação avassaladora e fez jus a seu nome para seus responsáveis que, sem ressentimentos (No Regrets), não a colocaram na duríssima preparatória do mês passado. Na tocada do excelente Wesley da Silva Cardoso, No Regrets passou uma a uma das competidoras e galopou para o disco, soberana. Vega Sicilia, em grande performance, formou a dupla. Etapa Vencida, Expense Account e Envoi des Fleurs completaram o marcador. O jóquei de Etapa vencida reclamou contra o da ganhadora, porém rapidamente a CC do JCB confirmou o resultado de pista.
Mandada à raia em grande forma por Venâncio Nahid, No Regrets é uma filha de Fluke (um reprodutor que só deixou essa Geração 2013, o que uma lástima) e Buy Me Love (mãe também de My Chérie Amour, ganhador do GP Brasil 2016, além dos bastante úteis Kijoliamour e Grapette Repete), por Jules, de criação e propriedade para o Haras Doce Vale. Na sua terceira vitória, a segunda nobre e a primeira de G1, No Regrets parou os cronômetros em 1min33.
O potro Guaruman surpreendeu os mais cotados e levantou o Grande Prêmio Estado do Rio de Janeiro (G1) em atropelada avassaladora.
Não por nada o turfe é apaixonante e nos faz sentir emoções únicas. Uma vitória sensacional trouxe sensações jamais sentidas para todos os envolvidos. Afinal, nem o criador Stud La Nave Va, nem o proprietário, Haras Planície, o treinador Jaime Muniz Barreto de Aragão ou o jóquei Muriel Silva Machado (esse até já sentiu, mas acabou desclassificado com Céu de Brigadeiro no GP Presidente da República) conquistaram o primeiro G1 de suas carreiras e vidas. Nada mais justo, porque se os grandes criadores e proprietários são importantíssimos para a atividade, sem os pequenos proprietários e criadores o turfe, com certeza, não sobrevive. E Muriel é da nova geração dos jóqueis e atravessava fase complicada, com direções sem sorte. Agora, com trabalho e resignação, começa a dar uma volta por cima coroada com esse sensacional G1.
Obrigado turfe!
Apresentado de forma impecável por Jaime Muniz Barreto de Aragão, Guaruman é um 3 anos, filho de Siphon e Ukelele, por Yagli, criado pelo Stud La Nave Va e de propriedade do Haras Planície. Na sua quarta vitória, a 1ª nobre e logo de G1, Guaruman assinalou para a milha 1min32s90.
Indian Spring não deu trégua à favorita Ever Hush na frente, fazendo bem o papel de faixa para sua faixa Investigadora. Todavia, quem aproveitou-se da luta na frente foi Ludvika, de Apolonia Rita Soares de Abreu, muito bem conduzida por Josiane Gulart. A castanha, treinada por Reginaldo Freire, dominou as adversárias nos últimos 100 metros, conquistando êxito firme. Indian Spring formou a dupla com Ever Hush em terceiro, próxima. Siribita largou mal e chegou quinto, arrematando com disposição. Olho nela no retorno.
Os dois mais apostados, Etzel e Emperor Cat dominaram totalmente o campo. Etzel venceu fácil e Emperor Cat atropelou para formar a dupla, porém bastante acossado por Desejado Kal e Valentinus. Marcelo Gonçalves e Valter dos Santos Lopes estiveram brilhantes para o animal do Stud São José dos Bastiões, cujo um dos titulares, Serginho Paiva, fez aniversário no dia anterior e ganhou belo presente na domingueira.
Se antes da partida o panorama do páreo se mostrava favorável ao voluntarioso Cowboy, após a largada, as expectativas se confirmaram totalmente. Cowboy, largou bem, tomou a ponta, floreou e venceu aos esbarros. Filipe Queiroz controlou muito bem o ritmo. Daniel Lopes, mais uma vez, colocou seu pensionista em grande forma. Garoto da Pesada tomou o segundo lugar de Vitimado, que pagou o preço de ter perseguido o animal do Stud Embalagem desde a abertura dos boxes.
SEGUNDA-FEIRA (13.02.2017)
Parkour abriu com êxito deveras fácil a reunião de segunda feira na Gávea. Rodrigo Salgado teve pouco trabalho na condução do animal do Stud Blue Mountain, apresentado com precisão por Marcos Ferreira. On Control formou a dupla conseguindo pequena vantagem sobre Twilight Zone.
Direção nota 11 da joqueta Victoria Mota em Kara Walker. Tocada ritmada e bonita no dorso da égua do Stud Red Rafa para alcançar a favorita Ualana, que parecia com o páreo ganho. A briga na primeira parte do percurso com Electra Academy pode ter cobrado seu preço a Ualana, mas o arremate de Kara Walker, treinada por Dulcino Guignoni, mostrou-se irresistível. Muito bonita, Una Stravaganza correu bem, finalizando em terceiro. Ganha logo.
Versilia Buck largou e tocou o hino. Sempre controlando o train, a defensora do Haras Kigrandi, muito bem pilotada por Vagner Leal, ainda teve fôlego para resistir ao ímpeto final de Lampe D’Aladin, a segunda colocada. Treinamento para José Luiz Aranha, que dificilmente passa em branco quando traz seus animais para atuarem no Jockey Club Brasileiro.
Só contra as fêmeas, Dona Ro venceu com facilidade. A defensora do Paulo Edmir Ferreira entrou na reta embalada e, trazida por Waldomiro Blandi pelo meio de raia, embalou e dominou suas rivais, sem luta. A ganhadora foi apresentada sob a responsabilidade de José do Carmo Coelho. Escapulida formou a exata. Favorita, Qualcosa fez corrida apenas discreta.
Apesar da descendência nipônica e o olho puxado, Harry Willian se mostrou bem brasileiro e não desistiu nunca no dorso de Coração de Ouro para superar Xique Prateada, que “ganhou” 1.199 metros dos 1.200 do páreo. De parabéns também Marcio Rocha, mantendo sempre em forma o útil animal de Roberto Cesar dos Santos. Até então invicto, Joka Bold não reeditou suas performances e acabou reaparecendo com uma descolocação.
Attaque agradeceu a descida ao claiming e arrematou com disposição para superar o veloz Doce Kentucky. Para alegria de seu staff, o “Mão de Ferro”, Antônio Queiroz, esbanjou vitalidade na direção do animal treinado por Marcelo Borioni e de propriedade para José Frederico T. de Saboya. Os mais apostados, Juca Bold e Uno Prospector, finalizaram descolocados.
Corrido com uma tranquilidade de fazer inveja aos monges tibetanos por Francisco Chaves, Guardian Boy engrenou de “petit galop” para vencer belíssima carreira. O animal do Stud Sulino, treinado por Breno Piovesan superou Gata Porteña que parecia com a vitória assegurada. Guatambú – já inscrito na semana que vem – segue marcando passo no perdedor…
Confiança é uma coisa fantástica e quando você a tem, até derrotar o Mike Tyson parece possível. Se as semanas anteriores mostraram um Muriel Silva Machado hesitante pilotando seus conduzidos, as vitórias de Céu de Brigadeiro e, principalmente Guaruman, colocaram novamente o bom “Galo” no rumo dos triunfos e ele foi um dos destaques entre os pilotos com as três oportunidades que cruzou o disco na frente. Dessa vez, Charles Aznavour correu segundo e dominou sem luta seus adversários para conseguir tranquilo êxito. José Amadeu da Silva, o maior ganhador da semana entre os treinadores, com a supervisão do ótimo Bruno Alexandre, mandou o alazão de Edson Alexandre/ Luiz Alberto Danielian em forma soberba à pista.
Japanese Morning repetiu o fácil triunfo obtido no claiming perdedor, agora contra as éguas de 4 anos e mais já vencedoras. Conduzida com a sobriedade de um tricampeão que é Vagner Borges, a castanha do Stud Capitão, preparada com esmero por Cláudio Peixoto Almeida, dominou a situação nos 300 finais e não deu chance às adversárias. Speaky Mama subiu de turma correndo bem e formou a dupla, com a favorita Tina Banks em terceiro.
Um misto de alegria e saudosismo na facílima vitória de Hacienda Florida no encerramento da semana de turfe no Hipódromo da Gávea. A alegria pela conquista da Coudelaria Palura Mirim, de Fernando e Raphael Campos, e a saudade de ver as cores da vitoriosíssima farda do Stud Palura/ Palurape passar na frente. Leandro Henrique montou com a certeza de que conduzia uma barbada. Largou pela linha 12, mas rapidamente encostou na veloz D’Liane para na reta domina-la sem luta e obter a mais fácil primeira colocação do dia. Ronaldo Marins Lima colocou a útil Hacienda Florida (seis vitórias) em forma fantástica. Lucky Night ficou com a segunda colocação.
por Fernando Lopes